Comissão eleitoral confirma eleições da FPF em abril

O impasse nas eleições presidenciais da Federação Paraense de Futebol (FPF) segue sem ter uma definição sobre uma data precisa de quando irá acontecer. Mesmo a presidente interina, Graciete Maués tendo informado que a disputa seria dia 15 de março, todo o processo será novamente alterado devido ao atraso no cumprimento dos prazos pela comissão eleitoral.

Em um processo que se arrasta desde o dia 28 de dezembro de 2021, quando a desembargadora Eva de Moraes, do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA), acatou as ações movidas pela Liga de Castanhal e pela chapa "Futebol de Primeira", liderada por Paulo Romano. A liga pediu, na ocasião, a suspensão da votação por supostas irregularidades no processo eleitoral. Ao que tudo indica, dessa vez a nova data para as eleições está prestes à ser divulgada.

De acordo com o presidente da nova comissão eleitoral, advogado Antonio Barra Brito, o novo edital será publicado na próxima segunda-feira, 14, com a divulgação da data oficial para acontecer o pleito, que, conforme também ele relata, deverá acontecer no mês de abril, porém ainda sem data oficialmente confirmada. "Essa é a única coisa que ainda não está definida", informa.

"Vamos ter uma reunião na sexta-feira, pois a FPF está prestando as últimas informações solicitadas pela comissão. Segunda-feira vamos publicar o edital de convocação com os prazos a serem cumpridos e a data oficial da eleição. A partir de segunda-feira, vamos precisar de cerca de 10 dias para inscrição de chapas e mais de 15 dias para definir recursos e demais assuntos", prosseguiu.

ENTENDA O CASO

Ao todo, três candidatos continuam interessados na disputa ao comando da casa do futebol paraense: Adelcio Torres, atual mandatário - e que está no comando da entidade desde o ano de 2017; Paulo Romano, um dos atuais vices; E a de Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do Paysandu. Enquanto as eleições não acontecem, a entidade segue sendo comandada de forma interina pela professora Graciete Maués, atual presidente da Tuna Luso Brasileira. Por conta do estatuto da entidade, ela teve que assumir o cargo por ser a presidente do clube filiado mais antigo em atividade, no último dia 24 de janeiro.

Passado 30 dias sem que tivesse alguma definição, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) recomendou, em documento enviado à Federação Paraense de Futebol, que em um prazo de até 72 horas, por intermédio de sua comissão eleitoral, o pleito fosse marcado juntamente com a a Assembleia Geral, visando a convocação para que as eleições presidenciais fossem realizadas.