Na última segunda-feira (24), Graciete Maués, presidenta da Tuna Luso, tomou posse em caráter temporário da Federação Paraense de Futebol (FPF). A principal missão da gestora será a organização das eleições da instituição.
Por conta da "falta de segurança jurídica", 8 dos doze clubes que disputam o Parazão 2022, assinaram um abaixo-assinado solicitando a convocação imediata, em até oito dias, a contar pela data da posse da presidenta, que foi no último dia 24, a realização de uma Assembleia Geral Eletiva, ou seja, as eleições da Federação.
Em documento obtido com exclusividade pela equipe de reportagem do DOL, outra solicitação é que a mandatária garanta a publicação do edital de convocação para a assembleia em 3 dias distintos para que não haja pendências.
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REMO NÃO ASSINA O DOCUMENTO
De acordo com Fábio Bentes, um dos 4 presidentes que não assinaram o documento, justificou que não teria razão para assinar, uma vez que, o que foi solicitado, já está no estatuto da entidade.
"A Graciete assumiu na segunda-feira (24) e, pelo estatuto (da entidade), ela tem oito dias para convocar a assembleia, que eu ainda não sei quando vai ser, mas ela terá até a outra segunda-feira (31) para tratar das eleições. Eles estão se antecipando (membros da Federação), pedindo que ela convoque de acordo com o estatuto, mas ela já vai convocar", explicou.
Além do Leão, Bragantino, Paragominas e Tuna Luso também não assinaram o abaixo-assinado. O Paysandu assinou.
ENTENDA O CASO DAS ELEIÇÕES
Quando Adelcio Torres assumiu a Federação Paraense de Futebol (FPF), após o Coronel Nunes ir para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele foi reeleito em 2017. Diante disso, a Liga Marapaniense de Desporto resolveu entrar com a impugnação da chapa do atual presidente, alegando que ele não poderia se candidatar novamente, por causa que seria a segunda recondução, o que não é permitido pelo estatuto.
Após a briga judicial, a desembargadora Eva do Amaral confirmou a suspensão das eleições. De acordo com ela, a convocação do pleito não poderia ter sido feita por Adélcio, que utilizou supostamente de informações privilegiadas para ludibriar os candidatos concorrentes.
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