Deiveson detona o UFC: é um cinturão de plástico, sem valor

Um dos paraenses mais famosos nas artes marciais na atualidade, natural de Soure, Figueiredo se mostrou magoado com o maior torneio de artes marciais mistas do mundo.

O UFC anunciou, na última semana, que faria uma disputa para o cinturão interino do peso-mosca entre Brandon Moreno, do México, e o neozelandês Kai Kara-France no próximo dia 30 de julho, em Dallas, nos EUA. A decisão, no entanto, incomodou o paraense Deiveson Figueiredo, considerado melhor na categoria e dono do cinturão linear. Ele derrotou Moreno em janeiro para reconquistar o título.

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- Pra mim é um cinturão de plástico, sem valor. O dono do cinturão sou eu. Como diz o Charles do Bronx, o dono do cinturão tem nome: é Deiveson Figueiredo, o Deus da Guerra. Eu vou estar presente nesta luta pra ver essa brincadeira que estão fazendo. Isso é algo que me deixou um pouco chateado com o UFC, pois sou um cara que sempre dei show nas minhas lutas, sempre proporcionei coisas boas nos cards que me colocaram - disse o lutador em entrevista a um site de lutas.

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O lutador já está em preparação física, porém, ainda precisa tratar de duas lesões nas mãos. Uma sofrida antes do combate contra Moreno, e outra ocorrida durante a luta. O paraense deve estar de volta a partir de outubro.

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Assim que retornar, o Deus da Guerra terá que enfrentar campeão interino, que será decidido na luta entre Moreno e Kai-Kara, para poder unificar o cinturão.

Caso o adversário seja o mexicana, Deiveson, porém, não quer dar nova chance ao atleta, por conta do episódio de racismo envolvendo seu seu treinador de jiu-jítsu, Marcelo Rojo.

Por outro lado, o paraense se mostrou disposto a lutar caso receba 1 milhão de dólares pela luta. Ele está disposto a negociar: "se me pagarem bem, eu luto com esse racista safado, não tem problema", disse.