O Paysandu tem um objetivo tão grande na temporada quanto o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. O vice-presidente do clube, Roger Aguilera, pela primeira vez em um cargo que lida diretamente com todas as áreas do clube, revelou um projeto ambicioso do Papão com as categorias de base. Ele comentou sobre a importância do Lobo ter uma base qualificada e que o objetivo é virar clube formador.
"Chegou a hora do Paysandu mudar a chave em termos de gestão, para que possamos agregar. A base nesse processo será nosso maior processo dentro do Paysandu. Todo mundo entende que qualquer clube só consegue novas receitas quando se tem uma boa estrutura para a base. Com o celeiro que há no Pará, esperamos que o Paysandu, até julho, já tenha o CT. Tem que virar uma realidade para o Paysandu. É o nosso principal projeto", afirma Aguilera.
O vice-presidente ressalta ainda que as duas ambições do Papão caminham juntas. "Obviamente, temos que ter um plantel profissional para subir para a Série B, que é uma outra realidade financeira. Assim, conseguimos fazer mais rápido a estrutura, pois não é só entregar campo. Tem que ter refeitório, alojamento, academia, toda infraestrutura para ter uma base qualificada. O Netão chega para somar com a base. Estamos pensando grande, em ser um clube formador, o que requer tempo, mas precisamos iniciar. Neste ano, temos o projeto inicial", contou ao Portal Arquibancada, na Rádio Clube do Pará
"O Netão é uma das pessoas que tem um bom histórico com a base. Ele não precisa provar mais nada. Ele pode fazer parte desse time do Paysandu, fazendo uma estrutura forte para capitalizar os atletas do interior, pegando olheiros e até criar uma franquia do Paysandu no futuro, usando a marca. Não tem como estarmos em todo o estado, mas podemos franquiar a marca do Paysandu e ter vários parceiros no Pará. É muito mais fácil para pegar os atletas da região e fazer uma grande peneirada, trazendo, posteriormente, para as nossas categorias de base. Isso tudo estamos estudando, montando o projeto. O campo vai sair, independentemente de chuva. Vamos entregar até julho, porque não podemos fugir do nosso projeto que estava na chapa e ludibriar nosso torcedor", ressaltou.
Futuro político no clube:
"A tendência é eu participar de um processo eleitoral no Paysandu. Vim como vice e quem sabe, lá na frente, a gente não possa ajudar como presidente. Mas para isso acontecer, temos que estar nessa gestão e fazer as coisas acontecerem. Agora, temos uma cobrança maior, pois participamos de um processo como um todo. Estou muito feliz no Paysandu, pois o clube vive uma renovação. Há novos abnegados que estão ajudando e muito. E eles não querem aparecer. Se Deus quiser, vamos voltar a obter grandes conquistas no futebol nacional", finalizou.
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