Recheado de desfalques, o Paysandu se superou para vencer o Bragantino pelo placar de 1 a 0, em jogo disputado na noite desta terça-feira (28), na Curuzu. O Papão vive uma sequência pesada de jogos e ainda contou com oito desfalques para o duelo. O técnico Márcio Fernandes exaltou a vitória, mas destacou os problemas com o desgaste físico dos jogadores.
"Temos que valorizar o resultado. É jogo em cima de jogo. Nem os jogadores da Champions, que possuem alto nível de excelência conseguem atuar na liga nacional e logo em seguida na Champions League. É um esforço danado. Óbvio que um, dois jogos dá para ir, mas jogador não é super máquina. Temos o Super Mário, mas não é máquina (risos). Isso é brincadeira entre o torcedor. Mas voltando ao raciocínio, olha o Bruno Alves. Ele sentiu, porque tem se desgastado muito. Lutou, quis ajudar, mas não tem a força para fazer acontecer", comentou.
Mais do Jogo e Lesões:
"Nosso adversário segurou muito, fez muita cera e isso prejudica o espetáculo. É claro que não foi uma partida tecnicamente maravilhosa, mas foi de superação. Não é fácil jogarmos como estamos, com jogo em cima de jogo, perdendo jogadores todos os jogos. Queria deixar claro que não é por questão muscular, mas sim articular. Daqui a pouco vão começar a falar mal do preparo físico. Genílson quebrou o nariz após cotovelada. O Stéfano saiu agora e Deus ajude que não seja nada, mas estamos com receio, porque é atrás do joelho, onde tem ligamento. Naylhor também teve torção. Isso tudo vem prejudicando. Estamos perdendo jogadores. É muito. Estamos mudando muito a equipe, é complicado. Mas os jogadores que estão entrando conseguem dar conta do recado, honrar a camisa do Paysandu. Isso faz a gente confiança, pois temos um grupo forte. Temos reação
O que fazer?
"Eu não busco problemas. Preciso achar soluções. nem sempre vai agradar todo mundo. As vezes vai acontecer improvisação. Pode parecer surpresa para o torcedor, mas é o que temos. Temos praticamente dois jogadores para cada posição e se você fica perdendo, com certeza não terá eles. Aí vai ser preciso versatilidade, de jogadores que saibam fazer outras funções, para não perdermos qualidade
Dupla inédita na zaga:
"Eles foram muito bem. Tanto o Henríquez, quanto o Wanderson. Mostraram muita disposição e segurança. O entrosamento vai acontecer. Eles precisam de mais jogos. O Henríquez passou muito tempo no departamento médico e graças a Deus ele ganhou condição, pois perdemos o Genilson e depois o Naylhor. Não teríamos jogador para colocar. O Iarley não pôde estar no banco por causa da inscrição na primeira rodada. Pedimos paciência ao torcedor para que entenda esse momento, esses motivos. Não tem como. Temos um, mas todo jogo perder três, quatro, vamos ficar com um elenco bem reduzido.
Contratações:
"Nossa diretoria é atuante e os bons jogadores nos interessam, mas ainda não é o momento ideal. Estamos indo ao mercado, mas concorremos com campeonatos que a situação financeira é um pouco melhor e fica complicado. Nosso campeonato não nos dá esse aporte financeiro. Como vamos competir com o Paulistão e Carioca? É com muito esforço que conseguimos trazer bons jogadores para o Paysandu. As vezes não trazemos porque o jogador não tem qualidade para vestir essa camisa. Essas coisas precisamos ponderar.
Veja os Melhores Momentos:
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