O Paysandu vive muitos problemas por conta de lesões. Isso faz o técnico Márcio Fernandes quebrar a cabeça para escalar a equipe. Contra o Bragantino, pelo Parazão, o treinador não pôde contar com o zagueiro e capitão Genilson, que passou por cirurgia no nariz quebrado. Com isso, colocou Bocanegra e Naylhor, que se bateu com menos de 20 minutos. Wanderson, que ficou quase um mês de fora por conta de uma lesão na fase, entrou e fez a sua estreia.
“Vivi um período muito difícil. Mas sempre coloquei na cabeça que preciso estar preparado e consegui me recuperar o mais rápido. Agradeço a Deus pela estreia e vitória. Sei que a responsabilidade de suprir a necessidade de substituir o Naylhor e o Genilson é muito grande, pois são excelentes jogadores. Vencer é muito importante para a sequência do trabalho do nosso grupo. Vamos seguir para concluir nosso propósito no campeonato", destacou.
Bocanegra e Wanderson ainda não tinham jogado pelo Paysandu, quanto formando a dupla de zaga. Para a alegria de Márcio Fernandes, eles fizeram uma bela partida e deram segurança ao Papão. Contra o Caeté, neste sábado (4), a tendência é que eles sejam mantidos, já que Genilson e Naylhor seguem em tratamento. Wanderson vê como a oportunidade perfeita para buscar a concretização da titularidade.
“Eu sempre espero a oportunidade. Trabalho para isso. Não sabia que seria contra o Bragantino (a estreia), mas eu estava bem preparado. Não queria que acontecesse a lesão do Naylhor. Queria poder entrar de outra forma. Mas o importante é poder contribuir, ajudar o grupo. Estou aqui para ajudar para que possamos sempre continuar crescendo. Eu e o Bocanegra estamos com a oportunidade nas mãos. É saber aproveitar da melhor maneira possível. Teremos adversários difíceis. Sabemos que jogar fora de casa é complicado, são jogos de raça, luta. Temos que nos preparar no dia a dia para vencer sempre e dar sequência no trabalho", ressaltou.
História de vida:
“Eu conversei muito com a minha família sobre a ansiedade para jogar na Curuzu com essa camisa. Falei principalmente com meu pai, que é meu torcedor Fiel. Todo dia ele me liga. Jogar a favor é um calor gigante, a motivação fica muito maior. Sabemos que a cobrança é gigantesca, mas queremos sempre somar de alguma forma. Minha filha e minha esposa vieram ver. Meus pais ficaram vendo na Papão TV. Meu pai é meu maior incentivador. Ele desistiu desse sonho para me dar uma condição de vida melhor. Até hoje, me incentiva muito. Ele acorda e já me manda bom dia. Agradeço muito pelas nossas vidas. Tem uma história de quando fomos para a Copa São Paulo. Ele abandonou o emprego para me acompanhar. Sei que lá na frente vamos colher os frutos de tudo o que ele fez para mim", contou.
Leia Mais:
- Encarnação do Remo vira piada para torcedores do Paysandu
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar