O presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, veio a público fazer um pedido de desculpas aos sócios-torcedores pelo "tumulto" formado para que os mesmos conseguissem retirar os ingressos de arquibancada e cadeira para o clássico contra o Remo, neste domingo, às 16h, no Mangueirão, pelas semifinais da Copa Verde. Com a alta expectativa em torno do jogo, as entradas se esgotaram na manhã deste sábado (25).
Por meio de uma série de publicações no Twitter, o mandatário bicolor explicou a estratégia adotada para a entrega dos bilhetes aos membros do programa Sócio Fiel Bicolor. Segundo ele, fatores como o número reduzido de ingressos disponíveis para o evento-teste do Estádio Olímpico do Pará forçaram o clube a trocar o sistema de check-in online pela retirada física dos ingressos na sede social do clube, o que provocou enormes filas e muitas reclamações.
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"Gostaria de pedir desculpas aos associados do Sócio Fiel Bicolor pelos transtornos que tivemos com a necessidade de retirada de ingresso. Alguns fatores que nos levaram a tomar essa decisão e vou explicar a seguir", iniciou Ettinger.
"O primeiro deles é o fato da carga estar reduzida. Hoje o clube conta com aproximadamente 5.500 sócios. Reservar todos esses lugares, somado aos compromissos com patrocinadores, gratuidades por lei e cortesia, totalizariamos por volta de 7.500 ingressos, restando apenas 5.000 para serem comercializados", explicou.
Gostaria de pedir desculpas aos associados do Sócio Fiel Bicolor pelos transtornos que tivemos com a necessidade de retirada de ingresso. Alguns fatores que nos levaram a tomar essa decisão e vou explicar a seguir:
— Mauricio Ettinger (@PresidentePSC) March 25, 2023
Apesar de reconhecer que os "associados contribuem com o clube em todos os momentos e tem o direito de estar presente", o dirigente argumentou que "reservar a carga sem ter a certeza que o torcedor estará presente, causaria uma renuncia de receita do clube de até 200 mil reais". Ele alegou, ainda, que no momento "o clube não pode se dar a esse luxo, principalmente após os recentes bloqueios noticiados. Dito isso, havia duas opções na mesa: a primeira era adotar o check-in e a segunda, distribuir ingressos", admitiu.
Na sequência dos tuítes, Ettinger enumerou cinco motivos que o levaram a tomar essa decisão:
1) Pouco tempo para explicar para os torcedores o funcionamento da plataforma.
2) O sistema nunca foi testado nas catracas do Mangueirão.
3) Tradicionalmente a internet móvel ao redor do estádio deixa de funcionar em jogos com grande público.
4) A internet do próprio estádio ainda apresenta instabilidade.
5) O estádio, por se tratar de um evento teste, terá apenas 20 catracas funcionando do lado do Paysandu. Para comparação, a Curuzu tem 42 catracas.
Por fim, o presidente do Paysandu reconheceu que só saberá se a adoção dessa estratégia foi a melhor decisão a ser tomada após o Re-Pa deste domingo. "Não sabemos se a atitude foi acertada. Saberemos amanhã com o primeiro teste do estádio. Informo também que após analise do que ocorreu neste jogo, decidiremos os procedimentos a serem adotados no jogo seguinte", concluiu.
Os torcedores reclamaram da atitude do clube. "Como sócia só tenho a lamentar tamanha desorganização. Essa que não tá acontecendo nem em jogos na Curuzu, filas imensas, falta de informação sobre copos térmicos, paguei 3 meses adiantados ao clube e não foi me dado nenhum conforto em troca, um time péssimo uma gestão horrível", "Tu ainda tem duvida? Vários sócios não poderão ir para o estádio, pois não conseguiram ir pegar o seu ingresso. Isso ai só mostrou como esse clube é mal gerido", "foi uma falta de organização completa. Isso é reflexo da atualidade, conseguimos regredir no futebol e na gestão . A única pessoa que pode mudar essa situação é você como gestor", "Uma das atitudes mais amadoras do Paysandu desde a época de LOP, não via tamanho amadorismo", entre outros comentários.
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