Pela primeira vez o Paysandu terá uma semana cheia de treinos entre uma partida e outra. Não é 100% cheia porque um jogo foi na segunda-feira (1 a 1 com o São Bernardo-SP) e o outro será no próximo domingo (Floresta-CE), mas é quase isso e não haverá viagem entre eles, já que ambos são na Curuzu. A partir de agora quase todas as rodadas da primeira fase são assim, que é o que Marquinhos Santos esperava há tempos desde que chegou ao clube. Ainda assim, devido ao nível de desgaste, o treinador bicolor sabe que será preciso uma sequência de semanas assim para que o time esteja do jeito que espera ver.
“Temos que saber aproveitar esse tempo. Os atletas descansam em 48 horas. Teremos quinta e sexta-feira para trabalhos mais fortes taticamente e sábado, no pré-jogo, temos que baixar a carga. Temos que aproveitar todo o tempo que estiver à disposição”, disse Santos, que elogiou bastante a equipe pelo que constatou de melhoria desde que chegou à Curuzu. “Os atletas estão de parabéns pela evolução, pela dedicação, mas ainda temos muito por crescer”.
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Para o confronto contra a equipe cearense o Paysandu terá o retorno do meia João Vieira, que cumpriu suspensão automática. Com a lesão do lateral-direito Edilson, o meio-campista deve voltar a atuar improvisado na defesa. Essa situação não é do agrado do treinador, que perde seu melhor homem do meio para suprir uma ausência na defesa. Após o jogo de quarta-feira, o treinador voltou a cobrar pela contratação das peças que faltam no elenco e que esse prazo já até expirou.
“Quando tem um erro de planejamento, você paga ali na frente. É o que tem acontecido. Eu não conheço uma instituição que tenha trocado durante o Campeonato Brasileiro 19 jogadores”, disse Santos, que na lateral terá que improvisar após duas contratações para a posição não darem certo e os atletas (Samuel Santos e Igor Bosel) serem dispensados.
“O Paysandu não pode ficar descoberto e improvisar como foi lá no jogo do Goiás-GO, uma decisão de Copa Verde, com um time de Série A, como tem sido aqui. Não tem e tem que trocar, improvisar, chegou a hora para que possamos ir no mercado e trazer essas contratações, esses reforços, para qualificar, assim como veio o Jacy, o Nenê Bonilha, como veio o Paulão, o Robinho, o Nicolas Careca, para que possamos qualificar o elenco e seguir nessa caminhada que dá tempo, por mais que estejamos na zona de rebaixamento, mas já vejo uma evolução da equipe. Sei que assusta a atual posição, mas tem muita gente jogando no limite e vai haver uma queda de rendimento, enquanto que o Paysandu está se preparando para subir”.
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