Apesar da assessoria de imprensa do Paysandu ter confirmado adiamento/sequência do julgamento do lateral-direito Nino Paraíba para quinta-feira (10), ainda na noite desta quarta-feira (9), o lateral-direito foi condenado pela 2ª Comissão Disciplinar do STJD a 480 dias de suspensão do futebol e mais R$ 40 mil de multa. Vale ressaltar que cabe recurso na decisão.
STJD julga Nino Paraíba e mais 11 por manipulação
Paysandu se mainfesta sobre a suspensão de Nino Paraíba
O lateral-direito do Papão está envolvido num esquema investigado pelo Ministério Público de Goiás, alusivo aos casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro, a chamada máfia das apostas. Em três partidas do Brasileiro 2022 - Flamengo, Cuiabá e São Paulo -, o atleta teria recebido uma quantia para ser advertido, beneficiando, assim, apostadores.
Nino foi autuado nos artigos 191, III inciso, e 243, que preveem, respectivamente, punição para quem deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição e atuar deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende. Além do lateral-direito, mais oito atletas também foram penalizados e estão afastados dos gramados.
Paysandu: Nino comenta envolvimento em manipulação de jogos
Mesmo sabendo de todos esses problemas, e até da possibilidade de punição ao atleta, ele foi contratado pelo clube paraense, indicado pelo técnico Hélio dos Anjos, onde atuou em apenas 1 jogo com a camisa alviceleste, ou melhor 46 minutos de partida diante do América de Natal-RN, na Arena das Dunas, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
ALEX MANGA SE ARREPENDE
No julgamento, o atacante Alef Manga, ex-Coritiba, confessou ter participado de esquema de manipulação. Ele se disse arrependido e se colocou à disposição para devolver os R$ 45 mil recebidos dos manipuladores. Alef prestou depoimento por via chamada do Chipre. Mesmo assim, o jogador foi punido por 360 dias e multa de R$ 30 mil.
CONFIRA A RELAÇÃO COMPLETA DE TODOS OS ATLETAS SUSPENSOS
Nino Paraíba, atleta do Paysandu-PA; punido com 480 dias e multa de R$ 40 mil;
Bryan, atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Athletico Paranaense-PR; 360 dias e multa de R$ 30 mil;
Diego, atleta do Desportivo Aliança-AL; 360 dias e R$ 70 mil;
Alef Manga, atleta do Coritiba-PR; 360 dias e R$ 30 mil;
Vitor Mendes, atleta do Atlético Mineiro-MG; 430 dias e R$ 40 mil;
Sávio Alves, atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Goiás-GO; 360 dias e R$ 30 mil;
Thonny Anderson, atleta do ABC-RN; multa de R$ 40 mil;
Dadá Belmonte, atleta do América-MG; 720 dias e R$ 70 mil;
Igor Cárius, atleta do Sport-PE; R$ 540 dias e R$ 50 mil.
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