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ORGULHO NO PEITO

Seleção Brasileira recebe o carinho dos torcedores em Belém

Centenas de torcedores marcam presença em frente ao hotel em que está hospedada a seleção brasileira, no bairro de Nazaré. Todos em busca de uma selfie ou um autógrafo.

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Imagem ilustrativa da notícia Seleção Brasileira recebe o carinho dos torcedores em Belém camera Uma multidão acampou em frente ao hotel em que está a seleção em busca de um contato com os atletas. | Wagner Santana/Diário do Pará

A partida entre Brasil e Bolívia, na próxima sexta-feira, 8, no Mangueirão, tem mexido com a rotina das pessoas em Belém. Na tarde de ontem, 5, centenas de torcedores aficionados se aglomeraram aos arredores do hotel onde a Seleção Brasileira está hospedada, no bairro de Nazaré, para tentar contato, nem que apenas visual, com os jogadores, antes do primeiro treino da equipe no Mangueirão.

Enquanto uns aguardavam atrás da grade de proteção, outros, mais fanáticos, tentaram ver os “meninos de ouro” pendurados em grades, postes, em cima de pequenas muretas ou até mesmo no ombro de alguém. A ansiedade estava estampada nos rostos de cada torcedor, desde os mais jovens aos mais velhos, que se arriscaram para garantir pelo menos alguns cliques pelo celular.

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Com apenas 8 anos, Miguel Rosa estava apertado junto à grade do hotel, acompanhado por sua mãe, na esperança de ganhar um autógrafo do atacante Neymar, ídolo do jovem. “Gosto muito dele e tudo que ele faz com a bola, então eu pedi para a minha mãe me trazer. Se eu conseguir ganhar um autógrafo esse será um dos meus dias mais felizes e emocionantes da minha vida”, explicou o garoto.

Movidas pela esperança de que os jogadores atendessem aos pedidos de fotos e autógrafos, famílias inteiras gritavam os nomes dos atletas incessantemente. Uma delas é a do autônomo Edmilson José, 32, que reservou um tempo para atender ao desejo da esposa, Gessica Lima, 27, que queria levar seu filho, o jovem Davi Calebe, 7, para ver de perto a Seleção Canarinho.

“Sei que é improvável conseguir, mas não custa tentar”, comentou Edmilson. “Caso não obtenhamos sucesso, o simples fato de estarmos aqui já valeu o dia, pois meu filho é apaixonado por futebol e passa o dia inteiro assistindo aos jogos, se o deixássemos. Acredito que essa seja uma oportunidade de introduzi-lo aos jogadores, já que não conseguimos comprar ingressos para a partida”, afirmou.

EM CADA CANTO

O amor pela Seleção Brasileira, além de estampado nas camisetas verde e amarela, também se manifestou em diversos cartazes criativos com mensagens de carinho. A servidora pública Carla Reis fez um apelo: “Ajude-me a realizar o sonho do meu filho, que deseja conhecer #maedeautista”, mas infelizmente não conseguiu chamar atenção da equipe brasileira.

Por volta das 16h, os jogadores embarcaram em dois ônibus da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pela Travessa Benjamin Constant, cujo sentido da via foi revertido para que os veículos deixassem o local pela Avenida Nazaré. Nesse momento, houve uma agitação generalizada; nos edifícios, os moradores observavam pelas janelas; e nos coletivos, todos queriam capturar uma fotografia.

Curioso, o motoboy Ivan Souza, de 29 anos, passava pelo local e não estava ciente do que estava acontecendo até descobrir e decidir estacionar sua motocicleta para testemunhar a saída dos craques. “Acredito que a maior demonstração de carinho seja enviar energias positivas para garantir um bom desempenho na partida. Aliás, já tenho o meu palpite... creio que o Brasil vença por 3 a 0”, arriscou o placar.

Mesmo sem interagir com a torcida, assim que o ônibus partiu, os torcedores aplaudiram a equipe liderada pelo técnico Fernando Diniz. “Vim de Marituba apenas para este momento e retorno para casa com o coração contente. Não consegui ver muita coisa, devido à quantidade de pessoas à minha frente, mas o que consegui ver foi maravilhoso”, declarou a universitária Ana Carolina, 27.

Sem fotografias nem autógrafos, a próxima missão de Elisa Neves, 39, e de sua filha, Kailane Eduarda, 16, é tentar comparecer aos treinamentos dos jogadores para buscar esses dois presentes. “Se não conseguirmos, pelo menos tentamos. Vamos acompanhar a programação deles para ver se conseguimos participar dos treinamentos antes da partida”, concluiu a autônoma.

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