Paysandu precisa deixar arbitragem de lado e focar no jogo

A escalação do goiano Wilton Pereira Sampaio para dirigir o jogo de amanhã, contra o Volta Redonda-RJ, amanhã, pode ter deixado muitos torcedores do Paysandu com a pulga atrás da orelha, como se diz, em razão de algumas polêmicas protagonizadas pelo apitador na carreira. A última delas no jogo entre Corinthians-SP e Grêmio-RS, pelo Brasileirão, quando marcou um pênalti polêmico, que acabou lhe rendendo o afastamento por algumas rodadas do campeonato. Mas, de acordo com o lateral-direito bicolor Edilson, esse é um assunto que não preocupa ele e os companheiros de time.

“No que tange ao árbitro, acho que ele é um árbitro confiável, um árbitro de Copa do Mundo. Pode não estar num bom momento, mas faz parte. Temos de focar naquilo que podemos controlar e deixar o resto nas mãos de Deus. Acredito que ele não vá atrapalhar não”, afirmou o defensor, ontem, antes do treino da manhã, na Curuzu, o último do Papão antes da viagem de ontem ao Rio de Janeiro. “A gente tem de se preocupar com o que podemos controlar, com as nossas ações”, ratificou o lateral.

Edilson afirmou que, neste momento, não só ele, mas todo o elenco bicolor está mais interessado em pensar no adversário do que pensar em outros aspectos que cercam o jogo no “Raulino de Oliveira”, como é o caso da arbitragem. “Neste momento estou dormindo e acordando com o Volta Redonda, com o atacante que eu vou marcar, com o lateral-esquerdo. Então, estou focando nas minhas ações. Acredito que todo o nosso time está assim, setor por setor”, salientou Edilson.

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De acordo com o jogador, o Papão viajou consciente do que tem de fazer amanhã, a partir das 18h, para assegurar o acesso à Série B de 2024. “A gente sabe o que precisa fazer lá. Não vai ser um jogo fácil, mas toda a nossa caminhada nesta Série C e todo o ano de 2023 fez o time criar uma ‘casca’, criou uma força muito grande. Passamos por muitos momentos adversos e surgimos no momento em que tínhamos 1% de chance de classificação”, observou.

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O lateral destacou a força do adversário, que deve transformar a missão bicolor em algo bastante difícil. “É um time bom, um time de muita qualidade técnica. Joga junto há algum tempo e já tem uma ‘espinha dorsal’. Tem jogadores de qualidade, principalmente no meio de campo, com muita mobilidade”, analisou. “Mas nós também temos as nossas virtudes. Sabemos como neutralizar esses pontos fortes deles e vamos ver. Será um jogo bom, um jogo aberto. Acredito piamente que sairemos de lá com o nosso acesso”, concluiu.