Na última terça-feira (9), a Federação Paraense de Futebol (FPF) recusou o pedido do Clube do Remo para obter a gravação do material da sala do VAR do clássico contra o Paysandu, pela final do Parazão 2024. A decisão foi assinada por Ricardo Gluck Paul, presidente da entidade, gerando frustração entre os azulinos.
Entretanto, uma reviravolta aconteceu na manhã desta quarta-feira (10), quando o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA), o advogado Hamilton Gualberto, acatou o pedido do Clube do Remo e determinou que a FPF entregasse todas as gravações de áudio da arbitragem de vídeo aos advogados azulinos.
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O Re-Pa do último domingo (7) terminou com uma vitória bicolor por 2 a 0, deixando os remistas insatisfeitos com a atuação da arbitragem, que resultou em duas expulsões para o Leão Azul e em reclamações sobre possíveis lances não assinalados para o Paysandu.
A diretoria do Remo, inclusive, ressaltou a não concessão de pelo menos duas expulsões ao time adversário, enquanto Leandro Vilela, jogador bicolor, recebeu o cartão vermelho.
FPF DEVE CUMPRIR DECISÃO DO TJD
A expectativa tanto dos torcedores quanto da diretoria do Clube do Remo é que a Federação Paraense de Futebol (FPF) cumpra integralmente a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).
Isso ocorre porque, na última terça-feira (9), durante entrevista coletiva virtual, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, esclareceu que a decisão de não disponibilizar a totalidade do material referente ao VAR para o Leão Azul foi baseada nas regras estabelecidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na ocasião, o mandatário ressaltou que não se oporia em caso de decisão do TJD-PA.
O DOL entrou em contato com a FPF para saber se o órgão foi notificado sobre a decisão e aguarda retorno.
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