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CLÁSSICO NA SÉRIE B

Diogo Oliveira marca e Paysandu vence o Re-Pa 779 pela Série B

Mais agressivo desde o início do jogo, o Paysandu fez o gol da vitória no segundo tempo e deixou a última colocação na zona de rebaixamento da Série B

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Imagem ilustrativa da notícia Diogo Oliveira marca e Paysandu vence o Re-Pa 779 pela Série B camera Intensamente disputado, o Re-Pa 779 terminou com a vitória do Paysandu. | Irene Almeida/Diário do Pará

Em clássicos, não há espaço para meio-termo. Ou se luta até o fim, ou se corre o risco de amargar consequências pesadas. E foi exatamente com esse espírito que o Paysandu entrou em campo no Mangueirão, disposto a transformar a rivalidade em combustível para mudar seu rumo na Série B. Precisando desesperadamente de uma reação na tabela, o Papão adotou uma postura agressiva, ignorando qualquer roteiro que não fosse a vitória.

Desde os primeiros minutos, o Paysandu se mostrou mais ofensivo e determinado a deixar a última colocação da Segundona. O time bicolor pressionou o Remo durante boa parte do clássico e foi recompensado com o gol de Diogo Oliveira, que garantiu a vitória por 1 a 0 no Re-Pa 779 e tirou o Papão da lanterna, posição que agora fica com o Athletic-MG. Já o Leão Azul, que amargou a segunda derrota consecutiva na Segundona, viu a distância para o G4 aumentar, tornando ainda mais complicada a missão de se aproximar da zona de acesso.

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PRIMEIRO TEMPO

Logo no primeiro minuto, o Paysandu deu o cartão de visitas. Pavani desviou no meio da área, e a sobra ficou com Garcez, que desperdiçou ao chutar muito alto. A pressão bicolor seguiu nos minutos iniciais, com escanteio perigoso e uma jogada individual do próprio Garcez, travado pela defesa azulina.

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O jogo teve sua primeira cena preocupante aos quatro minutos, quando Benitez sentiu a coxa após disputa com Klaus. Ele até tentou permanecer, mas voltou a sentir e precisou deixar o gramado, dando lugar a Diogo Oliveira aos sete minutos.

INÍCIO DE JOGO TENSO

O confronto ficou truncado, marcado por faltas, discussões e cartões. Aos nove, Matheus Vargas chegou forte em Pavani, gerando uma enxurrada de reclamações dos remistas, que pediram cartão para o adversário.

As chances mais claras começaram a aparecer a partir dos 13 minutos. Garcez cruzou, recebeu de volta de Marlon e cabeceou firme, exigindo uma defesa espetacular de Marcelo Rangel, que começava ali sua grande atuação no clássico.

O Remo respondeu na bola parada. Aos 14, Sávio mandou a falta com muita força, por cima do gol. Dois minutos depois, em jogada ensaiada, Pedro Rocha cruzou na pequena área, mas ninguém apareceu para completar, e a bola cruzou perigosamente a frente do gol.

TRETA NA LATERAL

O clima ficou ainda mais quente aos 17 minutos, quando Sávio e Marlon se desentenderam após uma disputa lateral e precisaram ser advertidos verbalmente pelo árbitro Rafael Klein.

A partir daí, os cartões começaram a sair. Vilela levou amarelo após carrinho em Pavani aos 18. Aos 21, Diogo Oliveira parou Marcelinho com falta dura e também foi advertido. E Luan Martins fechou a série aos 28 minutos, após falta no meio-campo.

TROCAÇÃO EM VELOCIDADE

As investidas seguiam dos dois lados. Aos 23, Janderson fez bela jogada individual, driblou Novillo, mas finalizou muito mal, por cima. A resposta bicolor veio aos 25, com uma triangulação entre Garcez, Marlon e Matheus Vargas, que finalizou colocado e obrigou Rangel a mais uma defesa salvadora.

O Leão voltou a assustar aos 31 minutos, quando Marlon, do Paysandu, aplicou um "drible da vaca" em Sávio e cruzou na área. Klaus apareceu na hora certa para cortar e afastar o perigo.

PRESSÃO BICOLOR

A reta final do primeiro tempo foi de pressão intensa. Aos 34, Leandro Vilela derrubou Pedro Rocha na entrada da área. Na cobrança, Sávio isolou. Logo em seguida, aos 35, foi Pedro Rocha quem desperdiçou uma chance clara após belo lançamento de Sávio, chutando por cima.

Aos 39, Marlon, do Papão, parou um contra-ataque puxado por Pedro Rocha e recebeu cartão amarelo. Na cobrança, Pedro Castro levantou na área, a zaga afastou mal, e Pedro Rocha pegou de primeira, mandando por cima do travessão.

MARCELO RANGEL SE DESTACA

O primeiro tempo terminou da mesma forma como começou: com emoção de sobra, mas sem bola na rede. Aos 42, Rossi finalizou forte após chute desviado de Leandro Vilela, mas Rangel defendeu em dois tempos. Dois minutos depois, Garcez escapou da marcação e bateu forte, parando mais uma vez no goleiro azulino.

SEGUNDO TEMPO

O Remo voltou do intervalo disposto a mudar a história da partida e, logo no reinício, fez sua primeira alteração: Pedro Costa entrou na vaga de Marcelinho. A tentativa de ser mais agressivo começou até com boa jogada ensaiada no escanteio, mas Luan Martins cabeceou fraco, sem assustar o goleiro Gabriel Mesquita.

O Paysandu respondeu rápido. Sávio levantou na área em cobrança de falta, mas Marcelo Rangel subiu bem para segurar. Na sequência, Pedro Costa, que havia acabado de entrar, fez falta em Garcez interrompendo um contra-ataque e acabou advertido com cartão amarelo.

O Papão passou a frequentar mais o campo de ataque e chegou perto de abrir o placar. Reverson arrancou pela esquerda e, na tentativa de cruzar, ganhou escanteio. Na cobrança, o goleiro azulino Marcelo Rangel salvou o Remo após desvio perigoso do Paysandu. No rebote, Marlon ainda arriscou, mas a bola desviou na defesa e, de maneira inusitada, bateu no árbitro Rafael Khein, devolvendo a posse para os azulinos.

Aos 12 minutos, Pedro Rocha quase fez um golaço. Ele aplicou um drible desconcertante em Vilela e finalizou colocado, mas a bola passou tirando tinta da trave. O Remo parecia crescer, mas esbarrava em Gabriel Mesquita, que segurou outro chute, dessa vez de Janderson.

Na tentativa de colocar mais fôlego, os técnicos começaram a mexer. Pelo Remo, Felipe Vizeu e Matheus Davó foram para o jogo. No Paysandu, Vinni Faria e Ronaldo Henrique também entraram, trazendo mais intensidade no meio-campo.

A partida seguiu tensa, e Camutanga levou cartão por falta em Vinni Faria. E foi na bola parada que o jogo se definiu. Aos 26 minutos, após cobrança na área e confusão na defesa azulina, Diogo Oliveira apareceu de peixinho para empurrar para as redes, estufando o gol de Marcelo Rangel e fazendo explodir a torcida bicolor no Mangueirão.

Na sequência, os treinadores mexeram novamente. O Paysandu colocou Wendell e Anderson Leite, enquanto o Remo apostou em Marrony e Dodô para tentar reagir. E o time azulino, de fato, teve suas melhores chances. Primeiro, Davó cabeceou para grande defesa de Gabriel Mesquita. No rebote, Marrony chutou fraco e o goleiro segurou de novo. Pouco depois, Davó tentou mais uma vez, mas parou novamente em Mesquita, que se consolidava como um dos nomes do jogo.

Na reta final, Ronaldo Henrique quase ampliou para o Paysandu em chute de fora da área, passando muito perto da trave. O Remo ainda perdeu Klaus, que sentiu lesão, e como já tinha feito cinco substituições, terminou com um jogador a menos. Para fechar, Anderson Leite levou amarelo por falta em Pedro Costa nos acréscimos.

No apito final, festa da torcida bicolor, que celebrou não só os três pontos, mas também mais um triunfo no clássico que paralisa o Pará e apaixona gerações.

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