
As mudanças anunciadas pela CBF para o calendário do futebol brasileiro foram recebidas com entusiasmo por Ricardo Gluck Paul, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice da CBF.
Para ele, o ajuste confirma uma visão que já vinha sendo aplicada no Pará: a necessidade de estaduais mais enxutos, racionais e integrados ao sistema nacional.
Conteúdo Relacionado:
- Ricardo Gluck Paul é reeleito presidente da FPF
- "Devemos sonhar alto", diz Ricardo Gluck Paul após reeleição
- CBF amplia Série D e Pará ganha terceiro representante
- Copa Norte retorna ao calendário nacional após 24 anos
- O novo calendário do futebol brasileiro e os impactos no Pará
O dirigente lembrou que, em 2025, a FPF foi pioneira ao reduzir o Campeonato Paraense para 11 datas, adequando-o à realidade do futebol moderno e às necessidades dos clubes.
"Essa decisão colocou o nosso estadual como referência em organização e visão de futuro, sem perder a essência que o torna indispensável", afirmou.
Ricardo ressaltou a importância dos campeonatos estaduais, que considera a espinha dorsal do futebol brasileiro.
"São eles que mantêm a chama acesa nos municípios, dão calendário aos clubes de menor porte, revelam talentos e sustentam a base da pirâmide esportiva. Mas precisam estar em sintonia com o calendário nacional", avaliou.
Entre os impactos mais imediatos, o Pará ganhou mais uma vaga na Série D e outra na Copa do Brasil, conquistas consideradas históricas pelo presidente da FPF. Para ele, a ampliação de vagas garante maior visibilidade, receita e experiência.
Ricardo também destacou o fortalecimento da Copa Verde, que passa a incorporar a Copa Norte dentro do novo formato. A novidade garante acesso à Copa do Brasil e, ao mesmo tempo, coloca duas taças em disputa: a Norte e a Verde.
"É uma valorização sem precedentes da competição", pontuou.
No âmbito estadual, Ricardo anunciou que a FPF já propós aos clubes uma nova redução do Parazão, desta vez para 10 datas, iniciando entre os dias 23 e 25 de janeiro. Tal informação foi revelada pelo jornalista Júnior Cunha, do Estado do Pará Online.
"Queremos continuar na vanguarda, preservando a tradição dos estaduais, mas garantindo que eles sejam sustentáveis, competitivos e cada vez mais conectados às oportunidades do calendário nacional. O futebol brasileiro só será forte se os estaduais forem fortes e modernos", concluiu.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar