Torcedores malharam os Judas do futebol paraense

Em vários lugares do Brasil e do mundo, o fim de semana também é marcado pela tradicional malhação de Judas, como aconteceu no sábado em vários bairros de Belém. É a hora de malhar o traidor mais maléfico do ano. Há um bom tempo, os políticos brasileiros têm sido a figura preferida para ser retratada no boneco, como forma de aliviar a fúria da população. Mas, no país do futebol, muitas vezes, rostos de técnicos, jogadores e dirigentes aparecem na tradicional brincadeira. Pensando nisso, o Bola foi atrás de torcedores paraenses para saber: quem é o maior traidor do futebol paraense e merece ser malhado?.

O bicolor Flávio Viana, 27, daria uns bons sopapos no mandatário máximo do seu time. “O Luiz Omar acha que manobrar um navio e dirigir um time são a mesma coisa. Ele centraliza o poder na pessoa do presidente e acaba travando negociações em todas as ordens”, acredita Flávio.

Fábio Iketani, 23, torcedor do Papão, diz que usaria o boneco do coronel Antônio Nunes, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), em sua malhação. “Ele simplesmente é o presidente da federação e não move um dedo para melhor o status do futebol daqui”, opina. Já o azulino Gerson Junior, 22, compraria vários bonecos e os transformaria em múmias, “para malhar com todas aquelas múmias que dirigem o Remo”, ataca.

O tunante Roberto Wazine, 31, diz que já até fez um boneco de Fabiano Bastos, presidente da Tuna Luso. “Ele pode até ter boa vontade, mas não sabe comandar um clube como a Tuna. Esse ano faltou uma força para investimentos em marketing e valorização da nossa base. Agora, estamos no fundo e vou fazer um boneco dele”, ameaçou.

O bicolor Cláudio Galo voltou no tempo e lembrou de um jogador que, provavelmente, teria o boneco destroçado. “O Josiel, por ter vindo ganhando um salário altíssimo e, no final, acabar não jogando nada e ainda desrespeitar o Pará e os paraenses”, indigna-se. (Diário do Pará)