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ESPORTE PARÁ

O futebol ainda pulsa nas veias de ex-jogador

Um currículo de fazer inveja a muito jogador do atual futebol paraense. É o que exibe o ex-lateral-esquerdo Pedrinho, 54 anos, hoje atuando no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na função de analista de controle externo. Mas, o torcedor que o viu jo

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Um currículo de fazer inveja a muito jogador do atual futebol paraense. É o que exibe o ex-lateral-esquerdo Pedrinho, 54 anos, hoje atuando no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na função de analista de controle externo. Mas, o torcedor que o viu jogando, ou melhor, esbanjando categoria em campo, logo, logo o verá de novo, não dentro das quatro linhas, mas ao lado delas. É que Antônio Pedro da Silva Lima, este é o seu nome, pretende, quando se aposentar do TCM, retornar às suas atividades no futebol, agora, na condição de treinador. Ele espera colocar em prática tudo aquilo que aprendeu trabalhando com grandes treinadores ao longo dos 12 anos de carreira.

“Essa é uma possibilidade que venho estudando há algum tempo”, conta. “Acho que ainda tenho algo a dar ao futebol do Pará”, justifica Pedrinho, que pensa em fazer um curso de treinador. Experiência no ramo é o que não lhe falta. Ele começou a carreira em 1982, no Remo, quando foi, logo de cara, eleito a revelação do Paraense, substituindo Wilson, vindo do Fluminense-RJ. O lateral ficou no Baenão até 86, quando teve de ser submetido a uma cirurgia nos joelhos.

“Passei um ano parado em tratamento”, recorda. “Naquele tempo, sem os recursos médicos de hoje, a recuperação era demorada”, salienta. Na volta, Pedrinho foi negociado numa troca de jogadores envolvendo Remo e Paysandu, com o lateral indo para a Curuzu. No Papão, o ex-jogador conquistou o principal título de sua carreira: o de campeão brasileiro da Série B de 1991. “A gente tinha um timaço, difícil de ser batido, principalmente aqui em Belém”, lembra.

Além do Brasileiro, Pedrinho foi campeão estadual por cinco vezes, jogando pelo Leão (1986/89) e pelo Papão (1987/88/92). O ex-jogador recorda a bela campanha feita pelo Remo no Brasileiro de 1989, quando o time remista foi eliminado pelo Bragantino-SP, fora de casa. “Perdemos nos pênaltis”, recorda. “O (José Roberto) Wright meteu a mão no nosso time, deixando de marcar um pênalti que eu mesmo sofri”, ainda lamenta o ex-jogador. O Leão fechou sua participação no Brasileiro na 3ª colocação.

Pedrinho ainda teve uma breve passagem pela Tuna, pela qual disputou cinco partidas, pendurando as chuteiras em 1993. Ele ainda chegou a ser auxiliar de Joel Martins, treinador que o dirigiu no Papão em 91, mas suas atividades no TCM o fizeram abandonar novamente o gramado. Em breve, porém, Pedrinho deve voltar a fazer aquilo que mais gosta, que é estar envolvido com o futebol. O ex-jogador lamenta ter jogado em outra época. “Sempre comento com o Edgar, o Heider e outros ex-jogadores que agora é que a gente deveria estar jogando. Tem muito perna de pau dando uma de craque”, compara. E tem mesmo. As recordações do futebol do passado, com toda a certeza, valem mais que o futebol do presente.

(Diário do Pará)

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