Por não contar com vários titulares, a expectativa no Remo estava toda concentrada na entrada dos novatos Cláudio Allax e Mateus Carioca, além dos reforços vindos do banco de reservas. Entre eles, os volantes Warian Santos e Felipe Macena. Este, embora não estivesse tão bem durante os 90 minutos, foi responsável por igualar o placar quando o time parecia desacreditado.

Mas na ampla maioria do jogo, o que se viu foi um time desentrosado, Mateus e Cláudio, em especial, sentiram a falta de ritmo e erraram muitos passes. Bismark não lembrou em nada o jogo passado, embora mostrasse voluntariedade. As melhores atuações couberam a Rony, Alex Ruan e Warian Santos.

Na segunda etapa, quando o Remo empatou e aconteceram as três mudanças, o equilíbrio na troca de passes melhorou. “A gente sabia que o jogo ia ser duro, lá em Belém foi pegado, a gente sabia que eles iam vir para cima, mas nós viemos focados no resultado, ainda que fôssemos jogar na casa deles”, disse o zagueiro Igor João.

O atleta estava certo, no entanto, o problema aconteceu justo em um setor caótico dos remistas, que seria testado duramente ao final do jogo.

Nas cobranças de penalidade, ficou evidente que ainda faltam aos remistas maior apuro. Alex Ruan e Ilaílson, sem a tradição de batedores, foram colocados à prova, mas não resistiram, enquanto Fabiano, não se sabe o porque, resolveu cair somente para o lado direito da trave, deixando escapar a chance de ser novamente história no Remo. “Provamos que temos um elenco de qualidade e quando vai para pênalti é difícil. É uma loteria. Infelizmente não conseguimos a classificação, mas deixamos a competição de cabeça erguida”, justificou o arqueiro. 

(Diário do Pará)

MAIS ACESSADAS