Pela terceira vez no ano, Clube do Remo e Paysandu se enfrentam nas quatro linhas, dessa vez por uma vaga na grande final da Copa Vede. O jogo acontece neste sábado (18), às 16h, no Estádio do Mangueirão. O vencedor do Re-Pa irá disputar a final do torneio com o Cuiabá.

Para os bicolores, as chances são maiores por conta do primeiro resultado ter sido favorável a eles. O placar de 2 a 0 precisa ser no mínimo igualado para que o Paysandu corra o risco de deixar a vaga longe da Curuzu.

Nos outros dois duelos, o Papão levou nítida vantagem e conseguiu vitórias incontestáveis. Essa vantagem foi amplamente explorada no sentido de que o Leão, perdendo a dianteira, precisa a qualquer custo de uma reação imediata, se quiser encarar o Cuiabá na decisão.

Pelo estadual, primeiro veio a derrota por 3 a 1, enquanto na Copa Verde o primeiro embate terminou 2 a 0.

Não o bastante, as derrotas custaram caro e serviram para afundar o clube ainda mais em uma crise sem precedentes. Justo no primeiro ano de mandato do presidente Pedro Minowa, o Leão tem sofrido exaustivamente para recuperar a credibilidade que um dia já existiu.

É isso que o técnico Cacaio vem lutando para fazer: sem pelo menos dois titulares, o comandante precisa achar um modo de sair em ataque, explorando a velocidade e a parte técnica de seus atletas.

A grande questão é jogar contra um time bem formado e taticamente arrumado. Pelo menos é assim que o Papão se apresenta diante do Remo. Nem os dois desfalques certos deixam o time em situação desconfortável.

Yago Pikachu e Jhonnatan estão fora, mas o técnico Dado Cavalcante rapidamente arranjou uma maneira de embaralhar a partida, ministrando treino secreto às vésperas do clássico.

Se o objetivo é tumultuar ainda mais o ambiente das informações, a ideia soou perfeitamente correta, embora toda mística que envolve o clássico tradicionalmente caia por terra quando o árbitro dá o apito inicial. Chega o momento onde não há favoritos, há apenas Clube do Remo e Paysandu.

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(Diário do Pará)