Não são muitos, mas a contagem dos funcionários é feita de cabeça, no improviso. “Para eu saber, preciso contar aqui, na hora”, diz o gerente de futebol, Fernando Oliveira, que chegou ao Baenão em 1967, depois jogou por Sport Belém e Tuna Luso, antes de retornar em definitivo, em 93.

Se no Baenão existe uma figura certa por todos os cantos do estádio, essa se chama Fernando Oliveira. “Não só eu, mas muitos dos funcionários daqui são bem antigos. Eu acredito que fica em torno de 80% de todo o quadro. Poucos são mais novos. São pessoas boas, que trabalham direito. Não temos problema nenhum com eles”, garante o gerente, dono de nada menos que dez títulos em toda sua história, dividida entre jogador, treinador e gerente de futebol.

Aliás, por falar em jogador, existe aquela ala que é indispensável em dias de treinos e jogos. Um deles, ao menor sinal, sai correndo onde quer que o jogador esteja, para garantir que nenhum incômodo o tire da partida.

O massagista José Raimundo da Silva Sena há três anos e três meses convive diariamente com jogadores e comissão técnica. “Eu trabalhava na Tuna. Lá, por dois anos, eu estive junto com o Fernando. Da Tuna fui indicado para trabalhar aqui e estou até hoje”, conta o profissional que cuida diretamente da condição física dos atletas.

Ele diz que a função lhe rendeu grandes amigos e nenhuma reclamação. “Por aqui passa muita gente, mas eu nunca tive problema. Sempre vi o Remo como uma família, graças ao espírito de ajuda que todos mantém”, encerra o massagista de 57 anos.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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