As eleições do Remo continuam agendadas para o dia 12 de novembro. Porém, surgiu na semana passada a possibilidade de ser adiada por conta de diversos problemas, principalmente na lista com o nome do sócios aptos a votar, que teria sido entregue fora do prazo. Os candidatos da chapa 20, de André Cavalcante, já se disseram contrários ao adiamento, porém, Manoel Ribeiro, da Chapa 10 tem outra opinião.

Para o grande benemérito e atual presidente do Conselho Deliberativo, o que for decidido por Robério D’Oliveira, presidente da Assembleia Geral, será acatado por ele. “Sou uma pessoa que aceito o que a Assembleia Geral quiser. Se o presidente da Assembleia Geral achar por bem que deve adiar, ele deve ter os motivos, eu não vou me insurgir contra isso. Ele deve saber o que está fazendo”, argumentou.

Segundo informações de bastidores, Robério D’Oliveira está no aguardo de um ofício com mais alguns esclarecimentos do Conselho Diretor. Depois desta resposta, o presidente da Assembleia Geral deve se reunir com a Junta Eleitoral e então dar o seu veredito sobre as 
eleições azulinas.

Comissão será formada para avaliar documentos do atual presidente

- A noite de ontem marcou mais um capítulo envolvendo as finanças. Desta vez, foi André Cavalcante, presidente do Remo, quem elaborou um relatório para se defender das acusações feitas pelo Conselho Fiscal azulino, que apontou um déficit de quase R$6 milhões, por meio de um documento apresentado na semana passado. Após a defesa de Cavalcante, Manoel Ribeiro, presidente do Conselho Deliberativo, convocou uma comissão que avaliará os documentos feitos pelo Codir e pelo Confis, e dará o seu veredito
- Esta comissão será formada pelos conselheiros Antônio Carlos, Orlando Frade e Francisco Rosas, que terá a missão de analisar os relatórios. “Sabemos que os dois relatórios são extensos. E não posso pedir para que os conselheiros votem numa situação dessas. Então, nomeamos uma comissão que vai dar um parecer conclusivo sobre estes dois relatórios”, afirmou Manoel Ribeiro, presidente do Condel
- Um dos integrantes da comissão é Francisco Rosas, que é contador, mas que estava concorrendo até a última reunião à presidência do Remo, sendo vice de Marco Antônio ‘Magnata’. Só que após o relatório do Confis, a chapa desistiu
- Manoel Ribeiro afirma que ele foi escolhido porque é necessário que se tenha um contador nesta comissão. “É obrigado ter um contador. São acusações contábeis. Por isso, existe a necessidade de termos um contador. Agora, vamos conversar para ver o prazo que eles precisam para dar o parecer deles. Mas não deve ser maior do que o tempo que tem a nossa gestão. A expectativa é que eles apresentem o documento deles antes das eleições”, encerrou Manoel Ribeiro

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