Com um time extremamente fraco e sem alma, essa foi uma das piores temporadas feitas pelo Clube do Remo nos últimos anos. Sem chances e nem condições de brigar por títulos em nenhuma das quatro competições que disputou, a atuação do futebol profissional em campo foi um espelho do verdadeiro desleixo realizado pelos ocupantes da alta cúpula azulina nos bastidores.

Com direito a eliminações precoces para times sem expressão nenhuma, como na Copa Verde, onde o Remo perdeu para o Santos-AP nas quartas de final; e para o Brusque-SC, onde os azulinos enfrentaram pela primeira vez em anos uma equipe modesta na Copa do Brasil, ainda na primeira fase, o melhor momento do Leão Azul foi somente no Paraense, que embora tenha chegado às finais, perdeu o campeonato para o maior rival, que naquela altura, também vinha sendo bastante criticado.

Para o técnico Léo Goiano, após a derrota para o Salgueiro por 2 a 1, o que encerrou as atividades dos azulinos na temporada, o Remo foi seu próprio agressor. “O Remo perdeu para ele mesmo. Até quando nós fomos ajudados por outras equipes, não aproveitamos. Foi falta de competência, temos de reconhecer. Estou decepcionado, esperava muito mais, mas não fomos. Tentei fazer o que estava no alcance e criamos expectativa no torcedor. Mas infelizmente nossa jornada no ano terminou, lamento muito do fundo meu coração”, disse o comandante.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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