No começo do mês, após divulgação da prestação de contas feito pelo departamento de futebol do Clube do Remo, equivalente ao período entre os meses de novembro de 2017 a fevereiro de 2018, foi constatado que a principal fonte de renda da agremiação provém das bilheterias. A participação da torcida na busca pelo equilíbrio financeiro do clube não é surpresa, contudo, a presença do Fenômeno Azul segue colocando o clube em destaque. 

Quando o parâmetro é estadual, o Remo ocupa a liderança com larga vantagem, seja na arrecadação ou público. Levando em conta somente as partidas como mandante no Parazão, o Leão acumulou cerca de R$ 1,5 milhão em arrecadação, com mais de 60 mil ingressos vendidos. Vale destacar que, devido ao começo oscilante da equipe na temporada, em forma de protesto, a torcida deixou de ir ao estádio. No entanto, comparado com o Paysandu, segundo colocado, o acúmulo de receita entre os jogos supera os R$ 50 mil.

PODER DE PÚBLICO

Para o zagueiro Bruno Maia, os números apenas engrandecem o poder do Leão. “O Remo é time de massa. Esse foi um dos motivos que nós aceitamos vir jogar aqui, pela camisa pesada. A torcida é fantástica e, assim como cobra, nos apoia muito. O grupo está fechado e esperamos continuar nessa pegada pra trazer de volta eles nos nossos jogos”, almeja o defensor.

TOP BRASIL

Após levantamento sobre as maiores médias de arrecadação na temporada, a agremiação apareceu na nona colocação, com mais de R$ 2 milhões de arrecadação total, sendo o único integrante da região Norte do País no top 10. Para o resultado, foram contabilizadas as receitas das sete partidas do Leão como mandante em 2018.

A lista, que é predominantemente composta por times do eixo Sul-Sudeste do Brasil, aponta que a média azulina de arrecadação é superior a R$ 300 mil por jogo. Desbancando equipes que fazem parte da elite do Nacional, motivo de oruglho para os azulinos.

(Matheus Miranda)

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