Morando há quase 30 anos em Belém, em Outeiro, o belga Olivier Stroomer, 44, é apaixonado por futebol. Jogou dos 4 aos 14 no time Auderghem em Bruxelas, na Bélgica, fez estágio no Barcelona e, aos 15, quando veio morar na capital paraense, foi apresentado ao Clube do Remo. Desde então, é azulino, vai aos jogos, personaliza camisas, discute nas redes socias e fes os dois filhos também remistas.
"Cheguei em Belém na época em que o Remo estava ganhando tudo no 'tabu' e isso ajudou muito. Alguns vizinhos já tinham me falado do Remo, mas só conheci de fato realmente quando para o estádio. Aquela torcida maravilhosa no Mangueirão me impressionou muito e até hoje sou remista, mesmo nas piores situações", ponderou o torcedor.
Não será o Remo que estrará em campo na tarde de hoje, mas sim a seleção da Bélgica, país de origem de Olivier e contra a seleção brasileira, país onde mora.
"Meu coração ficará dividido com certeza. Vou torcer para a pátria mãe ganhar, mas se o Brasil vencer vai ser ótimo também. Comecei a assistir a seleção brasileira em 1982, aí moro aqui no Brasil e convivo com as pessoas e nunca me trataram mal aqui, todos me tratam muito bem e a gente aprende a amaresse país", ressaltou.
Mçae de Olivier, Alice Dardenne, revelou que o jogo de hoje será difícil para o filho. "Ele vai chorar se o Brasil perder e também vai chorar se a Bélgica perder, porque eke gosta muito de futebol e das duas seleções", pontuou, fazendo outra revelação sobre a partida.
"A gente sabe que pode ser um jogo de revanche, por causa daquela Copa de 2002 onde o Brasil ganhou, ou seja, tudo pode acontecer", avalia.
(K. L. Carvalho)
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