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OPINIÃO

Coluna do Gerson: Remo e Paysandu apostam na experiência

Muriqui pelo Leão e Ricardinho pelo Papão devem ser os pilares para a organização dos times neste início de temporada.

Imagem ilustrativa da notícia Coluna do Gerson: Remo e Paysandu apostam na experiência camera Muriqui e Ricardinho atuando por Remo e Paysandu. | Divulgação/Remo e Paysandu

A experiência como trunfo

O Campeonato Paraense começa amanhã, com o jogo Remo x Independente, no Baenão, mas é público e notório que os times ainda buscam alcançar maior entrosamento. Os grandes da capital sofrem mais que as equipes emergentes, pois remontaram seus elencos e trouxeram muitas caras novas. É previsível a dificuldade que ambos enfrentarão para adquirir um nível de organização aceitável.

Sob o comando de Marcelo Cabo, o Remo fez dois amistosos nas últimas semanas. Foi o máximo que conseguiu fazer em termos de pré-temporada. Nos dois jogos, comportamentos diferentes. No primeiro, diante do Tesla, equipe amadora da periferia de Belém, uma goleada de 4 a 0. A excessiva facilidade não permitiu avaliar a evolução do time.

Veio o segundo amistoso, contra o Caeté, sábado passado, e o empate em 1 a 1 deixou claro que falta muito ainda para que o Leão seja considerado um time pronto. Sem jogadores importantes no setor de meio-campo – Uchoa e Paulinho Curuá – a equipe sofreu bastante no primeiro tempo. Levou um gol e podia ter tomado outros, evitados pelo goleiro Vinícius.

A igualdade só foi obtida no segundo tempo, em cabeceio perfeito do atacante Muriqui, veterano que dá um toque de qualidade ao time. Aos 36 anos, passou por vários clubes (esteve no PSC, há 16 anos) e acumulou experiência, que agora usa para encontrar o melhor posicionamento na área, além de abrir caminho para os companheiros.

Como a equipe ainda não conta com um setor de construção azeitado, Muriqui adquire importância maior como principal peça ofensiva. Há quem defenda até que ele passe a jogar um pouco mais recuado, para que possa municiar os companheiros, visto que a área de criação por enquanto inexiste no Remo.

O tripé de meia-cancha que deve atuar contra o Independente é formado por Pingo, Richard e Pablo Roberto. Apesar de ter qualificação para ser o homem da transição, Pablo tem sofrido com a sobrecarga, pois precisa ajudar na cobertura da defesa e transitar até a intermediária adversária. Contra o aplicado Caeté, time que tem o mesmo perfil do Independente, essa dupla função não foi bem executada.

O problema da utilização de Muriqui mais próximo da meia é que o Remo perde pegada nas ações de área. Os demais atacantes do elenco são especialistas em jogar pelos lados – Fabinho, Diego Tavares, Jean Silva, Pedro Vítor. A saída seria recorrer aos meninos da base, sendo que Kanu, centroavante do time sub-20, deve ser o reserva imediato de Muriqui.

É improvável, porém, que Marcelo Cabo abra mão das qualidades de Muriqui como definidor de jogadas. Marcou três gols nos dois amistosos e caiu nas graças do exigente torcedor azulino.

No Papão, Ricardinho reassume o papel de maestro

Aos 37 anos, ainda sem ter jogado na plenitude por mais de três meses, o volante/meia Ricardinho é uma das armas do técnico Márcio Fernandes para dar ao PSC a consistência tática que os compromissos da temporada irão exigir. Recuperado após mais de sete meses ausente, para tratar de uma lesão, o jogador tem se dedicado a fazer de 2023 o ano de sua afirmação como ídolo da Fiel bicolor.

De certo modo, mesmo tendo disputado apenas parte do Parazão 2021, Ricardinho já desfruta de grande prestígio junto à torcida alviceleste. A técnica apurada, a facilidade para descolar lançamentos e explorar a bola parada fazem dele um jogador precioso no início de um trabalho de reconstrução do time.

Além dele, o PSC só conta com mais três remanescentes da última temporada – Thiago Coelho, Genilson, Naylhor e João Vieira. Isso faz com que o trabalho de Márcio Fernandes seja redobrado, tendo que fazer o time ganhar solidez ao longo do certame estadual.

Os muitos reforços contratados (16 até agora) serão aproveitados aos poucos, com prioridade para quem chegou primeiro. Do meio para frente, setores que normalmente são mais difíceis de alinhar, as mudanças são expressivas.

O meio-de-campo terá João Vieira e Ricardinho como peças encarregadas da criação. Fernando Gabriel, que chegou há poucos dias, é o candidato a ficar com a camisa 10. O ataque, por ora, deve funcionar com dois jogadores, Bruno Alves e Mário Sérgio, embora Stéfano também esteja cotado para disputar a titularidade.

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Nove gols no último duelo entre CR7 e Messi

Naquele que pode ter sido o derradeiro confronto entre os dois maiores jogadores do século, ontem, na Arábia Saudita, CR7 saiu como grande vitorioso. Lionel Messi e seus companheiros de PSG pareciam jogar em ritmo de treino, sem maior esforço. O primeiro gol, após belo passe de Neymar, coube ao argentino.

Só que Cristiano não cochilou. Competitivo, mesmo jogando quase sozinho em meio a um bando de anônimos, participava de todas as tentativas dentro da área e acabou cavando um pênalti após choque com o goleiro Navas. Ele mesmo cobrou e empatou a partida.

Todas as jogadas tramadas pelo combinado saudita tinham CR7 como destino. Para quem acha que ele está tirando o pé, depois de ser reserva na Copa do Mundo, a atuação deixou a impressão de que ele ainda não entregou os pontos. Foi objetivo, rápido e mortal nas finalizações.

Parecia mais a fim de jogo do que Neymar, Messi e Mbappé, como se sentisse necessidade de dar uma resposta. Ainda fez um belíssimo gol dentro de seu estilo, cabeceando com precisão e aproveitando o rebote antes que os zagueiros se dessem conta do perigo.

Messi e Mbappé fizeram um gol cada, armaram algumas boas investidas, mas Neymar esteve abaixo dos demais. Para complicar, ainda perdeu um pênalti que daria fôlego ao PSG quando o placar era 2 a 1.

No fim das contas, 5 a 4 para os franceses e um futebol de bom nível entregue para a plateia. Os astros deixaram o campo na metade do segundo tempo e o confronto ficou entregue aos coadjuvantes.

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