plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
OPINIÃO

Vitória do Clube do Remo no clássico raiz no novo Mangueirão

No fim das contas, um resultado excelente para o Leão, mas não totalmente ruim para o Papão – nas circunstâncias, podia ter sido muito pior. Disputa segue em aberto.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Vitória do Clube do Remo no clássico raiz no novo Mangueirão camera Atacante Muriqui foi o autor do gol Clube do Remo na vitória contra o Paysandu | Wagner Santana/Diário do Pará

O Re-Pa é, por natureza, um jogo de muita imposição física e entrega por parte dos times. Muitas vezes, como ontem, falta técnica e categoria, mas jamais o torcedor reclama da ausência de raça e vontade de vencer. No embate de ontem à tarde, no estádio Jornalista Edgar Proença, aconteceu de tudo. Muita briga pela posse da bola e algumas carraspanas também, o que terminou por excluir da partida cinco jogadores.

Na batalha do antijogo, o PSC saiu em desvantagem, com três expulsos. Não foi determinante para o resultado final, pois o Remo foi superior no aspecto técnico e teve chances de cravar um resultado mais amplo, mas deixou a partida meio esvaziada nos 20 minutos finais.

É bom dizer que nenhuma das exclusões foi injusta. Todos os bicolores – Genilson, João Vieira e Gabriel Davis – e todos os azulinos, Diego Tavares e Richard Franco, mereceram as punições. Wilton Pereira Sampaio foi rigoroso, mas dentro dos limites da lei.

O Papão começou pressionando, com marcação adiantada e tentando forçar o Remo a cometer erros. Aos poucos, porém, o time azulino foi tomando conta do jogo, trocando passes em velocidade e descobrindo espaços no sistema de defesa bicolor.

Pablo Roberto, um dos melhores do classico, recebia sempre com liberdade e acionava Pedro Vítor e Diego Tavares, abertos nas extremas. Muriqui saía da área e juntava-se à estratégia de mobilização à frente da zaga do Papão. Com isso, atraía marcação e deixava sempre um azulino livre.

Aos 27 minutos, João Vieira botou a bola na área do Remo, houve uma disputa pela bola e Muriqui saiu jogando com Diego Tavares, que acionou Pablo. Este avançou com liberdade e lançou Muriqui, que aplicou o facão (corte em diagonal) e correu entre os zagueiros, tocando na saída do goleiro Thiago Coelho. Contragolpe de almanaque, com construção e definição impecáveis.

A vantagem não alterou a forma de jogar dos azulinos, sempre muito próximos e atentos aos deslocamentos pelos lados. Pablo e Pedro Victor tiveram chances de finalizar dentro da área, mas chutaram mal.

O Papão só ameaçava nas bolas aéreas, com Ricardinho. O problema é que o meia era bem vigiado quando se aproximava da zona de tiro. Vicente e Bruno Alves foram acionados. Faltava, porém, lances de infiltração na área, o que tornou Mário Sérgio um mero espectador dentro de campo.

No 2º tempo, quando se esperava uma reação do PSC, o Remo retomou a pegada inicial e adiantou seus volantes, criando imensas dificuldades para a saída de bola dos bicolores, forçados a apelar para os chutões. Diego Tavares desperdiçou boa oportunidade para ampliar, chutando por cima.

Havia uma acomodação dos times quando começou o festival de expulsões. Com duas perdas importantes, Genilson e João Vieira, o técnico Márcio Fernandes custou a agir. Optou pelo deslocamento de Gabriel Davis para a zaga, deixando Ricardinho e Bruno Alves no meio. Não funcionou.

Pior: quando Marcelo Cabo finalmente acordou para as boas possibilidades que o novo cenário oferecia, colocando Ronald, Paulinho Curuá, Raí e Jean Silva em campo, a fragilidade do centro da zaga do PSC ficou exposta. Na segunda investida em velocidade, Ronald sofreu falta dura de Davis, que foi expulso em seguida por ser o último homem.

Depois disso, só um grande momento: Jean Silva entrou driblando pela direita, chegou na área e tocou para Ronald, que falhou no arremate final. A disputa para chegar à final da Copa Verde segue em aberto.

Estádio finalmente tem nome de Edgar Proença no pórtico

Na reabertura do Mangueirão, para o primeiro evento-teste, uma novidade de imensa relevância para o esporte paraense. Por iniciativa do governador Helder Barbalho (MDB), o estádio pela primeira vez ostenta na fachada o nome oficial: Estádio Olímpico Jornalista Edgar Proença.

A homenagem póstuma ao paraense que é ícone da radiodifusão nacional nunca havia merecido o carimbo formal da placa exposta no pórtico. É um reconhecimento que distingue Edgar pela contribuição excepcional para a comunicação no Pará.

A Rádio Clube do Pará, antiga PRC-5, foi fundada por ele há quase 90 anos e, à época de sua inauguração, era a 4ª emissora do país. A atitude do governador Helder Barbalho restitui a justiça e a integridade do tributo. Grande dia para o desporto paraense.

Classificação heroica da Tuna marca 8ª rodada

Depois de sair perdendo no primeiro tempo, a Tuna conseguiu buscar forças para empatar e virar o jogo, ontem pela manhã, em Cametá. Conquistou o único resultado que lhe interessava, escapando da ameaça de rebaixamento e garantindo um lugar na zona de classificação.

Quem saiu do Parazão sem achar o caminho da vitória foi o Independente Tucuruí. O empate com o Águia selou o destino do Galo Elétrico rumo à segunda divisão, após sua campanha mais pífia no Estadual.

Os cruzamentos definidos para as quartas de final apontam o clássico PSC x Tuna e o desafio entre Remo e Caeté. O Cametá pega o São Francisco e o Águia enfrentará o Castanhal.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Gerson Nogueira

    Leia mais notícias de Gerson Nogueira. Clique aqui!

    Últimas Notícias