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OPINIÃO

Vitória do Clube do Remo no clássico raiz no novo Mangueirão

No fim das contas, um resultado excelente para o Leão, mas não totalmente ruim para o Papão – nas circunstâncias, podia ter sido muito pior. Disputa segue em aberto.

Imagem ilustrativa da notícia Vitória do Clube do Remo no clássico raiz no novo Mangueirão camera Atacante Muriqui foi o autor do gol Clube do Remo na vitória contra o Paysandu | Wagner Santana/Diário do Pará

O Re-Pa é, por natureza, um jogo de muita imposição física e entrega por parte dos times. Muitas vezes, como ontem, falta técnica e categoria, mas jamais o torcedor reclama da ausência de raça e vontade de vencer. No embate de ontem à tarde, no estádio Jornalista Edgar Proença, aconteceu de tudo. Muita briga pela posse da bola e algumas carraspanas também, o que terminou por excluir da partida cinco jogadores.

Na batalha do antijogo, o PSC saiu em desvantagem, com três expulsos. Não foi determinante para o resultado final, pois o Remo foi superior no aspecto técnico e teve chances de cravar um resultado mais amplo, mas deixou a partida meio esvaziada nos 20 minutos finais.

É bom dizer que nenhuma das exclusões foi injusta. Todos os bicolores – Genilson, João Vieira e Gabriel Davis – e todos os azulinos, Diego Tavares e Richard Franco, mereceram as punições. Wilton Pereira Sampaio foi rigoroso, mas dentro dos limites da lei.

O Papão começou pressionando, com marcação adiantada e tentando forçar o Remo a cometer erros. Aos poucos, porém, o time azulino foi tomando conta do jogo, trocando passes em velocidade e descobrindo espaços no sistema de defesa bicolor.

Pablo Roberto, um dos melhores do classico, recebia sempre com liberdade e acionava Pedro Vítor e Diego Tavares, abertos nas extremas. Muriqui saía da área e juntava-se à estratégia de mobilização à frente da zaga do Papão. Com isso, atraía marcação e deixava sempre um azulino livre.

Aos 27 minutos, João Vieira botou a bola na área do Remo, houve uma disputa pela bola e Muriqui saiu jogando com Diego Tavares, que acionou Pablo. Este avançou com liberdade e lançou Muriqui, que aplicou o facão (corte em diagonal) e correu entre os zagueiros, tocando na saída do goleiro Thiago Coelho. Contragolpe de almanaque, com construção e definição impecáveis.

A vantagem não alterou a forma de jogar dos azulinos, sempre muito próximos e atentos aos deslocamentos pelos lados. Pablo e Pedro Victor tiveram chances de finalizar dentro da área, mas chutaram mal.

O Papão só ameaçava nas bolas aéreas, com Ricardinho. O problema é que o meia era bem vigiado quando se aproximava da zona de tiro. Vicente e Bruno Alves foram acionados. Faltava, porém, lances de infiltração na área, o que tornou Mário Sérgio um mero espectador dentro de campo.

No 2º tempo, quando se esperava uma reação do PSC, o Remo retomou a pegada inicial e adiantou seus volantes, criando imensas dificuldades para a saída de bola dos bicolores, forçados a apelar para os chutões. Diego Tavares desperdiçou boa oportunidade para ampliar, chutando por cima.

Havia uma acomodação dos times quando começou o festival de expulsões. Com duas perdas importantes, Genilson e João Vieira, o técnico Márcio Fernandes custou a agir. Optou pelo deslocamento de Gabriel Davis para a zaga, deixando Ricardinho e Bruno Alves no meio. Não funcionou.

Pior: quando Marcelo Cabo finalmente acordou para as boas possibilidades que o novo cenário oferecia, colocando Ronald, Paulinho Curuá, Raí e Jean Silva em campo, a fragilidade do centro da zaga do PSC ficou exposta. Na segunda investida em velocidade, Ronald sofreu falta dura de Davis, que foi expulso em seguida por ser o último homem.

Depois disso, só um grande momento: Jean Silva entrou driblando pela direita, chegou na área e tocou para Ronald, que falhou no arremate final. A disputa para chegar à final da Copa Verde segue em aberto.

Estádio finalmente tem nome de Edgar Proença no pórtico

Na reabertura do Mangueirão, para o primeiro evento-teste, uma novidade de imensa relevância para o esporte paraense. Por iniciativa do governador Helder Barbalho (MDB), o estádio pela primeira vez ostenta na fachada o nome oficial: Estádio Olímpico Jornalista Edgar Proença.

A homenagem póstuma ao paraense que é ícone da radiodifusão nacional nunca havia merecido o carimbo formal da placa exposta no pórtico. É um reconhecimento que distingue Edgar pela contribuição excepcional para a comunicação no Pará.

A Rádio Clube do Pará, antiga PRC-5, foi fundada por ele há quase 90 anos e, à época de sua inauguração, era a 4ª emissora do país. A atitude do governador Helder Barbalho restitui a justiça e a integridade do tributo. Grande dia para o desporto paraense.

Classificação heroica da Tuna marca 8ª rodada

Depois de sair perdendo no primeiro tempo, a Tuna conseguiu buscar forças para empatar e virar o jogo, ontem pela manhã, em Cametá. Conquistou o único resultado que lhe interessava, escapando da ameaça de rebaixamento e garantindo um lugar na zona de classificação.

Quem saiu do Parazão sem achar o caminho da vitória foi o Independente Tucuruí. O empate com o Águia selou o destino do Galo Elétrico rumo à segunda divisão, após sua campanha mais pífia no Estadual.

Os cruzamentos definidos para as quartas de final apontam o clássico PSC x Tuna e o desafio entre Remo e Caeté. O Cametá pega o São Francisco e o Águia enfrentará o Castanhal.

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