A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a Ferrari anunciaram nesta quinta-feira (11) a criação da "Girls on Track - Rising Stars", iniciativa para tentar incluir mulheres pilotos de idades entre 12 e 16 anos nas categorias de formação da Fórmula 1.
A ideia é que a Comissão Mulheres no Automobilismo da FIA trabalhe com a Academia de Pilotos da Ferrari (FDA) para fomentar um caminho para as jovens competidoras, inclusive com a possibilidade de vagas no projeto de formação da escuderia italiana
Segundo a Ferrari, a meta inicial é colocar duas candidatas, em um período de quatro anos, nos grids dos campeonatos nacionais de Fórmula 4, promovidas pela FIA. "Estamos realmente satisfeitos por colaborar com a FIA neste inovador programa 'Girls on Track - Rising Stars'", afirmou Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari na F-1, conforme registrado pelo site oficial da categoria.
"A FDA está em operação há mais de uma década, não apenas selecionando pura e simplesmente os melhores drivers, mas também trabalhando em sua educação cultural, técnica e ética. Com isso em mente, sentimos que tínhamos que fazer um esforço adicional para expandir nossa área de operação para incluir jovens do sexo feminino que desejam praticar esporte a motor", acrescentou.
Ao longo da história, a F-1 teve apenas cinco mulheres como titulares de equipes: Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi, Divina Galica, Desiré Wilson e Giovanna Amati.
Nos últimos anos, diversas equipes colocaram mulheres para participar de testes, como Tatiana Calderón (Alfa Romeo), Susie Wolff (Williams), María de Villota (Marussia), Simona de Silvestro (Sauber), Carmen Jordá (Lotus), e Katherine Legge (Minardi), entre outras.
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