O relatório da autópsia feita no corpo de Diego Maradona apontou a presença de substâncias encontradas em medicamentos psicofármacos, usados contra ansiedade e depressão. Os exames, que começaram no dia 2, uma semana após a morte do ex-jogador, não registraram o uso de drogas ilegais ou álcool e concluíram que o astro argentino morreu por causa de um “edema agudo de pulmão, insuficiência cardíaca crônica exacerbada” e também uma “cardiomiopatia dilatada ” no coração.
Como divulgado em investigações preliminares, o coração de Maradona pesava 503 gramas, o dobro do órgão normal. Com isso, ficam ainda maiores as evidências de que ocorreram negligências no tratamento dos médicos que tratavam Maradona.
“É tão importante o que apareceu com o que não surgiu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia”, disse – declarou um dos responsáveis pela autópsia à agência Télam.
LEIA TAMBÉM!
- Diego Maradona morre aos 60 anos na Argentina
- Morte de Maradona inicia guerra por herança milionária
- Internautas confundem morte de Maradona com Madonna. Veja os memes
Outro ponto que coloca o trabalho médico em dívida, segundo o investigador, é o fato de Maradona tomar remédios psicofármacos que produzem arritmia, o que não é recomendável para um paciente que tinha problemas cardíacos como era o caso do capitão da seleção argentina nas copas de 1986, 1990 e 1994.
Com estes resultados, espera-se que os promotores responsáveis pela investigação, convoquem uma junta médica para saber se houve erro no tratamento de Maradona e se sua morte poderia ter sido evitada.
O responsável pelo tratamento foi o neurocirurgião Leopoldo Luque, de 39 anos, médico particular de Maradona desde 2016. Foi ele quem fez uma drenagem no cérebro do lendário jogador em novembro. Acusado formalmente pelo Ministério Público, Luque, que se eximiu de culpa, teve celulares e computadores apreendidos para a investigação.
Outro detalhe informado pela imprensa argentina "LaSexta" é que “não foi uma morte súbita, mas sim uma grande agonia que durou entre seis e oito horas”.
DESABAFO
Nas redes sociais, Gianinna, uma das filhas de Maradona, reagiu após os resultados dos exames feitos no corpo de seu pai. “Todos os filhos da p… esperando que a autópsia do meu pai tenha drogas, maconha e álcool. Não sou médica, mas ele parecia muito inchado. A voz robótica. Não era sua voz. Estava acontecendo e eu era a LOUCA INSANA,” desabafou!
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar