Chegar a competir em um evento mundial não é para qualquer atleta. É preciso dedicação, disciplina e disposição, e algumas vezes, contar com a sorte. Mas, o paratleta de arremesso de peso, Muhammad Ziyad Zolkefli, nas Paralimpíadas de Tóquio teve que contava com o azar.

Do céu ao inferno. A expressão se encaixa perfeitamente no que viveu Muhammad na atual edição das Paralimpíadas. Isso porque o malaio, que venceu a prova masculina F-20 na terça-feira - com direito a recorde mundial (17,94m) -, perdeu ontem sua medalha de ouro. O motivo? Ele e outros dois esportistas chegaram três minutos atrasado para a etapa em questão.

O porta-voz do Comitê Paralímpico Internacional, Craig Spence, afirmou em comunicado que eles foram autorizados a participar dos arremessos por, segundo a arbitragem, "terem uma razão lógica" para o atraso. "Permitimos que eles competissem e examinamos os fatos da questão depois", completou..

Após a prova, a organização das Paralimpíadas retirou a medalha de ouro de Zolkefli por entender, desta vez, que não havia motivo para o não comparecimento no horário marcado. "A decisão foi baseada na Regra Mundial do Para-Atletismo 5.5 - 'Falha ao Reportar à Câmara de Chamada', que afirma que caso os atletas não estejam presentes na Câmara de Chamada no momento oportuno, conforme publicado na programação da Câmara de Chamada, eles serão mostrados no resultados como DNS (Do Not Start, ou "não iniciou")", publicou a entidade.

O ouro, portanto, saiu do paratleta da Malásia e foi para o ucraniano Maksym Koval, que terminou os arremessos na 2ª colocação originalmente. Daniel se aposenta como melhor atleta paralímpico do Brasil e deixa legado Alessandro 'Gigante' é bicampeão paralímpico no lançamento de disco Talisson Glock é ouro nos 400m livre S6 e conquista 3ª medalha em Tóquio.

Foto: Divulgação

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