O ex-capitão da Seleção Brasileira, Daniel Alves, enfrenta um dilema jurídico complexo após ter seu pedido de liberdade provisória negado pela quarta vez na Espanha.
O jogador resolveu pagar 150 mil euros, aproximadamente 800 mil reais, à jovem que o acusa de crime sexual, numa tentativa de reparação dos danos.
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A defesa do atleta argumenta que esse gesto pode ser considerado uma medida atenuante, possivelmente resultando em uma pena inferior a dois anos de prisão.
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Entretanto, a situação de Daniel Alves torna-se cada vez mais delicada. O Ministério Público espanhol sustenta que a condenação é inevitável, rejeitando a sugestão de uma medida cautelar menos onerosa.
Com a pena solicitada de nove anos de prisão, o jogador aguarda o julgamento, previsto para ocorrer entre o final deste ano e o início de 2024, conforme a imprensa local.
ENTENDA O CASO
O caso remonta ao final do ano passado, quando Daniel Alves foi detido por suposto envolvimento em um crime sexual numa boate em Barcelona. Uma jovem de 23 anos alega ter sido estuprada pelo jogador no banheiro da casa noturna.
Inicialmente negando qualquer envolvimento, o brasileiro posteriormente admitiu relações sexuais consensuais com a suposta vítima. Versão que acabou sendo desmontada ao longo da investigação.
Diante disso, a Promotoria de Barcelona solicitou não apenas a pena de prisão, mas também uma indenização de 150 mil euros para a denunciante e o indiciamento de Dani Alves por estupro.
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