O jogador brasileiro Daniel Alves, foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pela justiça espanhola na manhã desta quinta-feira (22), em Barcelona, na Espanha, no julgamento por estupro de uma jovem de 24 anos.
O crime aconteceu no banheiro de uma boate em dezembro de 2022. Durante o julgamento, o jogador chegou a chorar se declarou inocente e apresentou a sua versão do ocorrido afirmando que estava muito embriagado naquela noite. Já a vítima reforçou a acusação de estupro e agressão.
O ministério público espanhol havia pedido 9 anos de pena para o jogador, já a acusação particular pedia 12 anos, o brasileiro está preso há 13 meses, porém, esse período será abatido da pena total do jogador.
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O que aconteceu?
Após três dias de julgamento, três juízes analisaram todo o conteúdo antes de anunciar o veredito. A expectativa inicial era que a sentença só saísse em março.
A justiça espanhola levou em conta o pagamento da multa de R$ 900 mil (150 mil euros) (com ajuda da família Neymar) como atenuante de pena. O valor será destinado à vítima por danos morais e lesões causadas.
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O brasileiro terá liberdade vigiada por cinco anos depois de cumprir os 4 anos e 6 meses em regime fechado. Daniel também está proibido de se aproximar da casa e do local de trabalho da vítima, o jogador deve manter distância de menos de 1 quilômetro e não se comunicar com a jovem, por qualquer meio de, por nove anos e seis meses.
Daniel também foi condenado à pena de inabilitação especial por exercício de emprego, cargo público, profissão ou comércio relacionado com menores por cinco anos após cumprimento de pena.
Relembre o caso
Uma mulher de 23 anos afirmou ter sido estuprada por Daniel Alves na boate Sutton, na madrugada de 31 de dezembro. Ela foi vista chorando por um segurança da casa noturna, que a levou para uma sala reservada e começou a aplicar o protocolo "No Callem", peça importante para todo o desenrolar do caso.
A mulher contou ao segurança o que havia acontecido, e ele imediatamente ligou para a polícia catalã, que foi até o local e já o interditou para a coleta de provas. A mulher foi levada ao hospital de ambulância e, devido à rapidez do exame de corpo de delito, muitos indícios puderam ser coletados.
Ela fez um boletim de ocorrência e, no próprio hospital especializado no atendimento de mulheres vítimas de violência, já foi apresentada a uma advogada para que desse início ao processo contra o brasileiro.
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