O julgamento de Daniel Alves atinge seu ápice nesta quarta-feira (07), com a defesa do ex-jogador tentando convencer os juízes de que ele estava embriagado e incapaz de compreender suas ações quando entrou com a vítima no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, Espanha.
O caso, que já viu várias mudanças de versão por parte do réu, entra em sua fase final com pedidos tanto do Ministério Público quanto da defesa.
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O Ministério Público requer uma pena de 9 anos de prisão para Daniel Alves, além de uma multa substancial de R$ 800 mil. Em contrapartida, a defesa alega que a relação sexual foi consensual e busca a absolvição do ex-jogador.
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Contudo, caso haja condenação, a estratégia dos adbogados do ex-lateral da Seleção Brasileira se concentra na redução da pena com base na tese de embriaguez. A sentença, entretanto, não será proferida no encerramento desta terceira sessão.
COMO FOI O SEGUNDO DIA DO JULGAMENTO
No segundo dia de julgamento, que ocorreu na última terça-feira (6), testemunhas desempenharam papéis cruciais. O diretor da boate Sutton descreveu o estado emocional da vítima e apontou sinais de que Daniel Alves não estava em plenas faculdades mentais, possivelmente influenciado por álcool ou substâncias.
O amigo do jogador, Bruno Brasil, corroborou a tese de embriaguez, relatando que ele estava bêbado quando aconteceu o incidente.
Bruno contou que eles tinham tomado vinho e whisky em um restaurante antes de irem para a boate. Ele admitiu que houve inconsistências no seu depoimento anterior, mas alegou que foi por causa do idioma espanhol, que ele não domina bem.
Outros depoentes também enfatizaram o estado de embriaguez de Daniel Alves naquela noite. A ex-esposa do atleta, Joana Sanz, testemunhou sobre o comportamento alcoolizado de Daniel após o ocorrido, dizendo que ele chegou em casa bêbado, esbarrando em móveis e se jogando na cama. Ela também comentou sobre o anúncio de separação logo após a denúncia de agressão sexual, mas que posteriormente foi retirado.
AS VÁRIAS VERSÕES DE DANIEL ALVES SOBRE O CASO:
- 1. Primeira versão (Início de janeiro de 2023):
- - Em entrevista ao canal de TV Antena 3, afirmou não conhecer a denunciante.
- 2. Segunda versão (Dias depois do primeiro depoimento à polícia):
- - No primeiro depoimento à polícia, admitiu ter entrado no banheiro com a espanhola, mas negou qualquer ocorrência.
- 3. Terceira versão (20 de janeiro de 2023 - Segundo depoimento em Barcelona):
- - Em um segundo depoimento, declarou que a jovem praticou sexo oral nele, alegando que foi consensual. Mudou a versão após ser confrontado com imagens da boate.
- 4. Quarta versão (17 de abril de 2023 - Depoimento à juíza após ser preso):
- - Já detido, admitiu ter mantido relações sexuais consensuais com penetração. Argumentou que mentiu inicialmente para ocultar a relação extraconjugal de sua esposa, Joanna Sanz.
- 5. Quinta versão (Janeiro do ano atual - A ser apresentada em depoimento):
- - Prevê-se que, em um novo depoimento, nesta quarta-feira (7), Alves alegará embriaguez como justificativa, afirmando que não estava em pleno controle de suas faculdades na ocasião.
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