A nadadora australiana Ariarne Titmus, bicampeã olímpica dos 400 metros nado livre e ganhadora de cinco medalhas olímpicas, expressou descontentamento com as condições da Vila Olímpica durante as Olimpíadas de Paris deste ano. Em entrevista ao programa "The Project", da TV australiana, Titmus criticou a infraestrutura dos alojamentos oferecidos aos atletas.
"A vila não é tão glamurosa quanto as pessoas pensam", disse Titmus. Ela descreveu o espaço como inadequado, comparando-o ao seu apartamento: "O banheiro do meu apartamento é maior do que a sala de estar do quarto da Vila Olímpica dividido por quatro atletas".
Além disso, a atleta mencionou que "nossos lençóis foram trocados depois da primeira noite em que estivemos lá, e não foram mais trocados até sairmos da Vila", apontando para a falta de manutenção adequada.
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Titmus também revelou um problema relacionado ao abastecimento de itens básicos, como papel higiênico. "Tivemos que mentir sobre sermos colegas de quarto para podermos conseguir mais papel higiênico", disse. Segundo ela, "o papel higiênico acabava e eles nos davam um [rolo] por quatro dias, para o apartamento inteiro."
A higiene e a estrutura da Vila Olímpica foram alvo de críticas não apenas por Titmus, mas também por outros atletas que participaram dos jogos. Houve relatos sobre a qualidade da comida, com alguns competidores encontrando larvas nas proteínas servidas no restaurante. Além disso, a falta de ar-condicionado nos quartos e o desconforto das camas foram apontados como problemas significativos.
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O nadador italiano Thomas Ceccon foi flagrado dormindo no gramado, alegando que o calor nos quartos e o barulho nos corredores tornavam o descanso mais difícil dentro dos alojamentos da Vila Olímpica.
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