Depois de três ouros e uma prata em Tóquio, Gabriel Araújo veio a Paris com uma missão. Repetir os dois títulos dos Jogos Paralímpicos anteriores, nos 50 m costas e 200 m livre, e "transformar a prata em ouro" nos 100 m costas. "Três de três e check, está concluída a missão", falou com certo alívio após o terceiro ouro conquistado na Arena La Défense, na segunda (2).
Com classificação S2 (para atletas com deficiência severa), Gabrielzinho também foi o quarto colocado nos 150 m medley em uma categoria acima, a SM3 —nadadores S3 e S4 possuem deficiência física significativa (amputações de todos os membros, problemas de coordenação moderados a severos).
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Agora o brasileiro espera realizar outro sonho: conhecer Paris. "Paris é uma cidade maravilhosa", conta, afirmando que já tem outro check list pronto de lugares que deseja visitar. "Espero ter a oportunidade de conhecer a torre [Eiffel], o Museu do Louvre… e queria conhecer também o estádio do Paris Saint-Germain, mas se não der também, está tudo certo", indica o mineiro, fã de futebol e torcedor do Cruzeiro.
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Durante a folga de terça, de acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro, ele ainda não deve estar disponível para fazer turismo. Ele ainda nada na sexta (6), na categoria S3, novamente com chances remotas de pódio. "Vou só para incomodar, mas é para finalizar [as Paralimpíadas] com chave de ouro."
Gabriel nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas.
Gabrielzinho se tornou uma celebridade também na França. Nos dias de suas provas, ele é de longe o atleta mais aplaudido, exceção aos franceses, claro. "Estou mais em casa do que eu imaginava."
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