Brasil e Argentina disputam neste domingo (6) o que promete ser um jogo marcante na trajetória do futsal. Rivais históricos também nas quadras, os países vão decidir a Copa do Mundo da modalidade, em Tashkent, no Uzbequistão -a partir das 12h (de Brasília), com transmissão de Globo, SporTV, CazéTV, ge e Fifa+.
Segundo o goleiro argentino Nico Sarmiento, "é, sem dúvida, o maior jogo da história do futsal". "É também o jogo dos sonhos para o mundo inteiro. Argentina x Brasil é o maior clássico do mundo, todo o mundo quer ver. O maior dos rivais, dois grandes times, o maior título do futsal em disputa... Vai ser muito, muito, especial estar em um jogo como esse", afirmou.
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Atual campeã mundial de futebol, a Argentina é também uma potência do futsal e está em sua terceira decisão consecutiva. Vencedora em 2016, foi vice em 2021 -o torneio, como tantos outros, foi atrasado em um ano em meio à pandemia de Covid-19-, mas não sem antes ter derrubado o Brasil nas semifinais.
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Já a seleção verde-amarela, dona de cinco dos nove troféus disputados desde a criação do Mundial, em 1989, está de volta à final pela primeira vez desde 2012. Há 12, anos, um gol de Neto a 19 segundos do fim da prorrogação deu ao time a vitória por 3 a 2 sobre a Espanha e o título, na Tailândia.
Aquela equipe ainda contava com Falcão, então com 35 anos, autor de um dos gols da final, e outros atletas experientes. Houve após a conquista uma inevitável reformulação, e foi somente após mais de uma década que a formação brasileira retornou à decisão, inédita, um clássico contra o maior rival.
"É um momento especial para a seleção. O que a gente está colhendo hoje não é o trabalho deste ciclo, é um trabalho longo, de resiliência, também de muitos desafios. Conseguimos conquistar a confiança do nosso torcedor, que tem sofrido muito com a nossa seleção de futebol. Essa sinergia aconteceu. E, quando temos essa sinergia, temos energia", discursou o técnico Marquinhos Xavier.
"A Argentina está sempre no nosso caminho, é do nosso continente, temos muitas partidas ao longo do ano em torneios sul-americanos. Enfim, é um jogo sul-americano", acrescentou o comandante. "Preparem o coração, porque será muito forte a partida. São dois adversários com uma rivalidade imensa."
RIVALIDADE E EQUILÍBRIO CRESCENTES
Essa rivalidade tem um capítulo recente, a final da Copa América, disputada em fevereiro. Na ocasião, após derrotas seguidas para a formação alviceleste, o Brasil conseguiu uma dura vitória por 2 a 0, em Luque, no Paraguai. A vantagem era mínima até os instantes finais, quando os argentinos apelaram ao goleiro-linha e levaram o segundo gol.
"Temos esse retrospecto legal deste ano em cima deles. Eles são um time que sabe jogar com a bola e sabe marcar bem. E o Brasil tem aquele gingado, aquela diferença. Era a final que o mundo queria ver, com Brasil e Argentina. Então, acredito que vá ser um grande jogo", afirmou o ala Leandro Lino.
O também ala Arthur foi outro a tecer elogios ao adversário. Segundo ele, "está cada vez mais difícil ganhar da Argentina". Após uma série de declarações respeitosas, o camisa 12 não resistiu e pôs para fora seu sentimento em relação ao duelo na Humo Arena. "É guerra: quem quer matar precisa estar pronto para morrer".
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