Ser campeão nacional é, para qualquer clube, um feito histórico. No entanto, para o Vélez Sarsfield, a alegria de conquistar o título argentino após 11 anos veio acompanhada de uma premiação considerada modesta. O clube recebeu apenas 500 mil dólares, cerca de R$ 3 milhões na cotação atual. Embora tenha levantado a taça pela 11ª vez, o valor recebido pelo Vélez corresponde a menos de 1/5 do que o Bragantino, 16º colocado do Brasileirão, ganhou por escapar do rebaixamento: R$ 16,3 milhões.
A disparidade chama ainda mais atenção quando comparada ao prêmio do campeão brasileiro. O Botafogo, que terminou na liderança da Série A, faturou impressionantes R$ 48,1 milhões — 16 vezes mais do que o Vélez recebeu pelo título nacional. Até mesmo o campeão da Série B do Brasil, o Santos, embolsou uma quantia superior: R$ 3,5 milhões, cerca de R$ 500 mil a mais que o time argentino.
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COMPARAÇÃO COM A LIBERTADORES
Essa desproporção também se reflete no contexto internacional. Na fase de grupos da Libertadores, uma equipe precisa de apenas duas vitórias para ultrapassar o prêmio recebido pelo campeão argentino. Cada triunfo no torneio continental rende 330 mil dólares (R$ 2 milhões).
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ABISMO É MAIOR NO MATA-MATA
A diferença fica ainda mais evidente quando se observa o cenário das competições de mata-mata. O Estudiantes, campeão da Copa da Liga Argentina, também levou 500 mil dólares, mesmo valor recebido pelo Vélez. A quantia, no entanto, é irrisória diante dos mais de R$ 93 milhões pagos ao Flamengo pela conquista da Copa do Brasil. Não à toa, o presidente do Estudiantes, Juan Sebastian Verón, ironizou a disparidade, destacando as dificuldades financeiras do futebol argentino em relação ao brasileiro.
Esses números expõem não apenas o contraste econômico entre os países, mas também a necessidade de repensar as estruturas de premiação no futebol argentino, que luta para acompanhar a crescente valorização do esporte em outras regiões.
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