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PARAZÃO

Azulinos selam classificação às semifinais

Aos 46 minutos do segundo tempo, o Clube do Remo balançou as redes no Estádio Mangueirão e voltou a vencer no Campeonato Paraense, depois de três rodadas negativas. O placar de 1 a 0, no entanto, refletiu a história do jogo: o Remo passou sufoco para venc

Aos 46 minutos do segundo tempo, o Clube do Remo balançou as redes no Estádio Mangueirão e voltou a vencer no Campeonato Paraense, depois de três rodadas negativas. O placar de 1 a 0, no entanto, refletiu a história do jogo: o Remo passou sufoco para vencer o Águia de Marabá, na noite de ontem, e deixou transparecer um fato: o sentimento de ansiedade dos azulinos ainda é grande, já que qualquer deslize pode ser fatal.

Ontem, foi por pouco. Até de dentro do gol de Fabiano, a bola saiu. Mas, no final, o Leão conseguiu se classificar para às semifinais, o que trouxe novo ânimo ao técnico Flávio Araújo e seus pupilos. Muito necessário nessas horas, já que o adversário da semifinal será o grande rival Paysandu. Antes, o Remo encara o Flamengo, em jogo válido pela Copa do Brasil.

O primeiro tempo iniciou e uma velha constatação iria voltar à cena. O Remo estava com entusiasmo e dava impressão que o jogo poderia ser fácil. Ledo engano. Passado o entusiasmo azulino, o que se assistiu no Mangueirão foi um primeiro tempo chato, preso no meio de campo e sem grandes criações de jogadas.

Dois jogadores do meio de campo de cada lado representavam bem o restante do time: Analdo, do Águia, demonstrava sua experiência de anos no futebol e passava equilíbrio ao restante da sua equipe; Nata no entanto, errava passes, corria sem rumo e passava nervosismo. Era vaiado.

O primeiro bom lance do jogo foi um roubada de bola de Fábio Paulista que mandou na medida para Thiago Galhardo na área, mas a bola passou por cima. A falta de conclusão em gol começava a gerar ansiedade entre os azulinos. Prova disso foi aos 34 minutos. Em um contra-ataque, cinco jogadores do Leão contra três da Águia. O lance, porém, terminou com um chute lamentável de Fábio Paulista por cima do gol. A torcida começou a se irritar. O lateral-direito Walber foi o que mais sofreu. No apito de encerramento, outra vez, a torcida não perdoou.

Na etapa complementar, o Azulão voltou melhor. A ansiedade ainda era o sentimento predominante entre os azulinos. A cada contra-ataque dos marabaenses, o nervo dos torcedores do Mangueirão pulsava. O pior momento foi 27 minutos: depois de uma confusão na área, a bola foi tirada de cima da linha do gol de Fabiano. Depois de tantas tentativas, aos 44 minutos, o meia Diego Capela entrou na área e sofreu pênalti. Val Barreto, com tranquilidade, ao contrário do comportamento do time nos 90 minutos, cobrou bem e entregou a tão desejada vitória.

Semifinais podem mudar de data e hora

A Taça Estado do Pará vai presenciar dois dos jogos de semifinal mais emocionantes e dramáticos dos últimos anos. De um lado, no duelo do primeiro com o quarto colocado, o surpreendente líder Paragominas enfrenta uma Tuna Luso, sedenta por garantir sua vaga na elite do Parazão. Do outro, o vice-lider Paysandu enfrenta nada mais, nada menos, que o seu arquirrival Clube do Remo. Paragominas e Paysandu jogam por dois empates. A Tuna precisa garantir pelo menos uma vitória nas duas partidas para garantir a permanência na elite.

Pela tabela da competição o primeiro jogo das semifinais será Remo x Paysandu, no próximo sábado, 6 de abril, às 16h no estádio Mangueirão. No domingo, mesmo horário, Tuna e Paragominas medem forças no Souza. Os jogos de volta serão na semana seguinte. No sábado 13, Paysandu e Remo fazem o jogo de volta e no domingo, 14, o Paragominas recebe a Tuna.

Segundo o diretor técnico da FPF, Paulo Romano, há a possibilidade de mudança do horário do primeiro duelo entre Remo e Paysandu para às 19h, para fugir da concorrência com o amistoso Brasil x Bolívia a ser disputada no mesmo dia. “Ainda são suposições. A tabela está feita, mas, conversando, podemos fazer alguns ajustes”, afirmou Romano. Há também a tentativa de passar o Re-Pa para domingo.

Araújo diz que a ansiedade prejudicou

Ao final do jogo, o técnico do Clube do Remo, Flávio Araújo, deixou claro que a ansiedade foi o que mais atrapalhou o desempenho do seu time na noite de ontem. “Fizemos um primeiro tempo e segundo com volume de jogo. Nossa maior preocupação foi com a ansiedade”, disse o treinador nas suas primeiras palavras na coletiva de imprensa, prosseguindo. “Sempre que chegávamos no campo ofensivo, errávamos passes, jogadas e não conseguíamos concluir em gol”, falou.

O sentimento de ansiedade era nítido em alguns jogadores como lateral-direito Walber e o volante Nata, que terminou por irritar a torcida azulina, depois de tantos passes e cruzamentos errados. As vaias, no entanto, foram direcionadas para o lateral. O comandante Flávio Araújo defendeu seus atletas, como tem que ser. “Logicamente que o adversário teve seus méritos, mas, jogadores como Walber, que é especialista em cruzamentos, errou. Você trabalhar em um time como o Clube do Remo e passar três jogos sem vencer afeta. Mas, esses erros, não eram porque não sabiam jogar, mas sim porque a ansiedade tomou conta deles”, disse.

Apesar dos momentos ruins, a classificação para às semifinais, veio, como desejado. E os próximos adversários no caminho do Remo são de tradição: Flamengo, pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, além do arquirrival Paysandu, no primeiro jogo da semifinal. “Essa vitória foi super importante para as nossas necessidade. Ela vai devolver a tranquilidade”, confia Araújo.

Águia tenta passar a borracha

O milagre esperado não veio. Precisando vencer por larga vantagem para ter uma chance de permanecer na elite do Parazão, o Águia de Marabá até viu algumas combinações positivas ocorrerem – a Tuna, que chegou a vencer por 2x0 acabou derrotada – mas a própria equipe de Marabá não fez bem seu papel. “A gente caiu não foi nesse jogo, foi ao longo da competição. A equipe não fez um bom campeonato paraense e o resultado é esse (disputar a primeira fase em 2014)” sentenciou o capitão Analdo, que voltou ao time titular com a suspensão de Diogo.

O Azulão marabaense não jogou um futebol muito diferente dos outros jogos da competição. Com alguns lances de boa troca de bola, e uma oportunidade preciosa perdida em cima da linha, a pouca produtividade ofensiva acabou castigada com um pênalti no final do jogo.

Analdo afirma que o momento, no entanto, não é de ficar se lamentando. “Vai começar um campeonato importante em breve, que é a Copa do Brasil e precisamos fazer um bom começo na Copa do Brasil. A Série C vem aí. Jogadores vão vir, outros vão sair. Vamos ver o que vai acontecer. Temos mais duas competições importantes esse ano e não podemos deixar essa campanha do Parazão comprometer tudo”, disse o volante.

(Diário do Pará)

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