
"Pintou um sete numa tela azul", se você é torcedor do Paysandu, certamente já cantou esse verso do hino popular do clube. A frase é uma homenagem à maior goleada da história do Clássico Rei da Amazônia: o inesquecível 7 a 0 sobre o Remo.
Era 22 de julho de 1945. Pelo Campeonato Paraense daquela temporada, o Paysandu visitava o maior rival, Clube do Remo, no lendário Estádio Evandro Almeida, o Baenão. O dia entrou para a história como o mais glorioso dos bicolores no duelo.
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O grande herói daquela tarde foi o atacante Soiá, que marcou três dos sete gols. Ao seu lado, Hélio (duas vezes), Farias e Nascimento completaram o placar implacável, que eternizou o feito alviceleste.

Mas engana-se quem pensa que o jogo foi fácil do início ao fim. O primeiro tempo terminou com um modesto 1 a 0 para o Paysandu, graças ao gol de Hélio, aos 37 minutos. Foi uma etapa marcada por equilíbrio e tensão, que culminou na expulsão de Arleto, do Papão, e Vicente, do Remo, após troca de agressões aos 43 minutos.
Na volta para o segundo tempo, o cenário mudou completamente. Apenas um minuto depois do apito, Farias ampliou o marcador, iniciando uma avalanche de gols. Soiá brilhou com três gols consecutivos, aos 4', 9' e 20 minutos. Hélio, novamente, balançou as redes aos 24 minutos, e Nascimento selou a goleada histórica aos 44 minutos.

Nos instantes finais, com o jogo já decidido, os bicolores protagonizaram um momento de descontração: os jogadores passaram a trocar passes em campo, o tradicional "Olé!", enquanto o rival observava impotente e sem forças para qualquer tipo de reação.
Curiosamente, o Paysandu também é responsável pela segunda maior goleada do clássico profissional. Dois anos antes, em 21 de novembro de 1943, o Papão venceu o Remo por 7 a 1, desta vez no Estádio da Curuzu. O placar de 7 a 0, porém, permanece como o capítulo mais marcante do Clássico Rei da Amazônia.
Clássico 776 da história:
Remo x Paysandu voltam a se enfrentar neste domingo (23), no primeiro Clássico Rei da Amazônia da temporada 2025. A partida acontece no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém, às 17h.
A partida é válida pela sétima rodada da 1ª fase do Campeonato Paraense. Os times já estão classificados às quartas de final e brigam pela liderança. Líder e invicto, o Remo soma 16 pontos, contra 13 do Papão.
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