
O Paysandu é um dos poucos clubes no futebol brasileiro que estão ativos ainda em todas as competições programadas em seu calendário. E com exceção da Copa do Brasil, que o time ainda irá entrar em campo para enfrentar o Bahia, e na Série B que é no formato de pontos corridos, o Papão está garantido em duas finais: Campeonato Paraense e Copa Verde.
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E com possibilidade de fortalecer ainda mais o elenco para a sequência da temporada, o executivo de futebol Felipe Albuquerque evidenciou os desafios encontrados pelo Paysandu, nesta janela de transferências que irá chegar ao seu final na sexta-feira (11). Ao ser entrevistado pelo repórter Dinho Menezes, na Rádio Clube do Pará, ele falou com relação as possíveis chegadas e saídas no elenco.
"Estamos trabalhando arduamente. Hoje eu não saí do telefone pois tem atletas que podem sair, pois há atletas que recebem sondagens do mercado e também as vindas por jogadores que estamos conseguindo trazer. Essa janela tem sido bastante cansativa até porque a gente há de convir que nossa equipe está performando bem pois chegamos em três finais consecutivas. Assisti 8 dos 10 jogos da rodada e te afirmo: estamos com elenco qualificado para competir em alto nível", disse.
DESAFIOS NAS NEGOCIAÇÕES
É pensamento da diretoria do Paysandu, as contratações de mais um zagueiro, um meia de ligação, e até mesmo mais um atacante. Mas saídas também não estão descartadas, como foi o caso do goleiro Alisson que pediu para deixar a equipe e voltar ao Criciúma. Sobre isso, Felipe Albuquerque afirma que vários atletas têm recebido diversas propostas para deixar o clube e feito o máximo para mantê-los no elenco.
"Então, o mercado olha com muito respeito e temos sim possibilidades de saída, pois vários receberam propostas de outras equipes, mas temos trabalhando para manter a equipe que está aqui formada e reforçar ainda mais. A janela fecha dia 11, mas o prazo limite para que toda a documentação esteja pronta é até o dia 10. Todo mundo no futebol está em constante avaliação. Hoje estamos com um elenco extremamente enxuto. Posso dizer até que o mais enxuto entre os 20 clubes da Série B", pontuou o executivo alviceleste.
O Paysandu tem uma visibilidade muito boa. Mas sim, confesso que recebemos algum 'não' por conta da distância geográfica, situação de família e logística dos filhos. Mas o maior desafio que tenho encontrado nesta segunda passagem em Belém é o mercado imobiliário. Temos efetuado bom salários aos atletas, estamos dando auxílio moradia, mas neste ano, está assustador o valor de locação em Belém e os atletas vem esbarrando nesse quesito para vir ao Paysandu. E é importante que o torcedor também saída que este quesito tem sido também um desafio pra nós", revelou.
TÍTULOS E BUSCA POR ACESSO
Neste ano de 2025, o Paysandu já foi campeão da Supercopa Grão-Pará no mês de janeiro. E poderá em um curto espaço de tempo conquistar mais dois troféus contra o Goiás, na Copa Verde, e o rival Clube do Remo, no Campeonato Paraense. E para buscar maiores êxitos no cenário nacional, Felipe Albuquerque evidenciou a possibilidade de acesso à Série A em um curto espaço de tempo, no qual explicou os motivos.
"Acredito que já dá sim para pensar em Série A. Quando se fala em estrutura física de estádio, o Pará está pronto pois temos o Mangueirão que não deixa desejar a ninguém. Ainda em se falando em estrutura, o Centro de Treinamentos do Paysandu está sendo encaminhado a passos largos. Então, fazendo uma Série A bem feita, com responsabilidade para não gastar mais do que se arrecada, é sempre benéfica ao clube. E com pequenos ajustes, podemos pensar sim em Série A que faz muita diferença", concluiu.
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