
O Paysandu continua sob punição da FIFA devido ao transfer ban aplicado no último dia 30 de junho e tem gerado profundo incômodo entre os torcedores que esperam novas contratações para a equipe evoluir ainda mais na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. A punição já dura mais de um mês e o clube paraense ainda não conseguiu quitar a dívida com o Torreense, de Portugal.
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Essa situação mantém o clube na lista restritiva da entidade máxima do futebol, que atualmente inclui apenas mais dois times brasileiros: o Colorado Atlético-PR (masculino) e o Real Brasília-DF (feminino). Ou seja, o Papão é o único entre todos os times das quatro divisões do futebol nacional que não pode realizar qualquer tipo de movimentação no mercado, seja regularização, seja liberação através de empréstimo.
Recentemente, ao ser questionado na Rádio Clube do Pará, o ex-presidente Maurício Ettiger, que continua sendo um dos apoiadores da gestão atual, declarou: “A gente vai pagar na hora certa. A questão está mais ou menos resolvida. Pagando, o caso é resolvido imediatamente", afirmou Ettinger, sem dar muitos detalhes com relação ao assunto.
RASAS EXPLICAÇÕES
Por outro lado, também na Rádio Clube, o presidente Roger Aguilera ressaltou que a dívida tem sido "uma situação complicada" e se agravou ainda mais com a lesão de Matheus Vargas, que seria uma espécie de "moeda de troca", por conta de sua negociação com um time do Vietnã - cujo dinheiro iria servir para quitar o valor, mas devido o grave ocorrido no joelho, o acerto não será mais concretizado.
É uma dívida que pegamos de um ano para o outro. É uma dívida do clube e temos que resolver. Pagamos a metade. Teve a situação do Matheus Vargas, que seria vendido após o jogo contra o Amazonas, mas ele acabou, em uma infelicidade, se machucando. Ele vai ter que passar por um processo cirúrgico, com recuperação de no mínimo 9 meses. Com isso, a venda não ocorreu", disse.
CONSEQUÊNCIAS
A permanência dessa punição tem causado sérias consequências ao Papão, que permanece impedido de realizar contratações para reforçar seu elenco na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de uma recuperação expressiva nas últimas partidas, a equipe vem demonstrando grandes sinais de fadiga física, especialmente nos jogos contra Athletic-MG e Athletico-PR.
O clube tem até o dia 2 de setembro, data limite para a janela de transferências, para regularizar sua situação financeira e retomar a liberdade de contratar novos jogadores. A expectativa é que, com a quitação da dívida, o Paysandu possa fortalecer seu elenco na reta final da competição nacional e buscar melhores resultados na temporada. A situação ainda gera preocupação entre torcedores e dirigentes, que aguardam uma solução definitiva para a liberação das contratações e a retomada do planejamento esportivo do clube.
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