Paysandu: 84% do risco de queda e 7 pontos para sair do Z-4

O Paysandu chegou ao fim da 24ª rodada em situação dramática na Série B do Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 0 para o CRB, no Rei Pelé, marcou o quarto revés consecutivo do time, que segue na lanterna da competição.

Com apenas 21 pontos, o Papão já vê o Botafogo-SP, primeiro clube fora da zona da degola, abrir sete de vantagem. O abismo na tabela aumenta a pressão dentro e fora de campo.

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Segundo projeção da UFMG, as chances de rebaixamento do Paysandu subiram para 84%. O índice coloca o time bicolor como o mais ameaçado da Segundona, bem à frente de concorrentes diretos na luta contra a queda.

A crise é reforçada pela sequência negativa: já são sete jogos sem vitória. O breve período de reação, que chegou a alimentar esperanças na Curuzu com nove jogos de invencibilidade, ficou para trás.

Após sair do transfer ban da FIFA, a diretoria bicolor anunciou quatro novos reforços para a sequência da Segundona: os meias Carlos Eduardo e Ramon Vinicius e os atacantes João Marcos e Denilson.

O planejamento equivocado no início da temporada é apontado como um dos principais responsáveis pelo cenário atual. Na época executivo do clube, Felipe Albuquerque foi demitido ainda nas primeiras rodadas da Segundona.

Carlos Frontini, novo responsável pelo futebol, tentou corrigir a rota com contratações e conseguiu uma série de nove jogos de invencibilidade com a chegada do técnico Claudinei Oliveira. Parecia a virada, no entanto, a instabilidade voltou a marcar a campanha bicolor.

Enquanto isso, a pressão sobre o presidente e a diretoria só aumenta. No primeiro ano de mandato, o clima é de contestação nas arquibancadas e de desconfiança no dia a dia do clube.

O próximo compromisso será encarado como mais uma decisão. O Papão busca reencontrar o caminho das vitórias e reduzir a diferença para os adversários diretos na luta pela permanência.

O Lobo volta a campo nesta sexta-feira (5), contra o Volta Redonda, em jogo que será realizado no Mangueirão, em Belém, às 19h. A torcida iniciou uma campanha de público zero como forma de protesto.

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