
O Paysandu tem dois jogos decisivos, em casa, para manter-se vivo na difícil luta para se manter na Série B do Brasileiro em 2026. O primeiro deles acontece nesta sexta-feira (5), às 19h, no Mangueirão, contra o Volta Redonda-RJ, pela 25ª rodada do campeonato. O confronto seguinte, no mesmo local, será contra o América-MG, no sábado, 13. Os adversários, assim como o Papão, ocupam espaço na zona de rebaixamento da classificação. Mas a equipe bicolor se encontra em situação mais delicada, na lanterna, 20ª colocação, com 21 pontos. As equipes carioca e mineira, por sua vez, estão, no momento, na 19ª e 17ª, com 23 e 25 pontos, respectivamente.
Fazendo o seu dever de casa a contento nos dois jogos, o Papão chegará a 27 pontos, mas ainda não deixará a última página da tabela de pontuação, visto que o Botafogo-SP, primeiro colocado antes da zona, na 16ª casa, soma 28. Sem falar de outros resultados da rodada, que podem prejudicar as pretensões dos bicolores. É o caso, por exemplo, do Amazonas-AM, que é o 18º, com 24 pontos, e que enfrenta o Remo, em casa, hoje, em Manaus. A situação bicolor é, no mínimo, delicada e só mesmo uma reviravolta poderá livrar o time do descenso, visto que a probabilidade de queda conspira contra o time, de acordo com os sites especializados em cálculos do futebol.
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O Chance de Gol e o Departamento de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais, dão 82,9% e 84% de possibilidade de queda do time paraense. O Papão entra em campo com retrospecto nada favorável. Há sete partidas que o time não consegue vencer, acumulando quatro derrotas, duas dentro de casa, e três empates. Para amenizar, se é que isso serve como estímulo, em quatro confrontos com o Voltaço, em Belém, o Papão nunca foi derrotado. São três empates, resultado que não interessa ao time da casa, e uma vitória. Nos nove encontros entre as equipes, os números também são desfavoráveis ao Paysandu: uma vitória, cinco empates e três derrotas.
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A equipe alviceleste, por conta de tudo que já foi exposto aqui, vai a campo pressionada por seus torcedores. Situação, inclusive, que provocou a mudança no local da partida, antes marcada para a Curuzu. A insatisfação da Fiel com a pífia campanha do time é gigante. Em jogos anteriores, nos quais o Papão caiu em casa, diante do Vila Nova-GO (1 a 0) e Operário-PR (2 a 1), os jogadores, comissão técnica e dirigentes puderam sentir o descontentamento dos torcedores.
A VOLTA DE ROSSI
Só uma vitória frente ao Voltaço pode amenizar a cobrança e, ao mesmo tempo, servir de alento para a sequência de jogos do time nas 13 rodadas seguintes do campeonato. Em relação ao time, a grande novidade pode ser a volta do atacante Rossi após 40 dias afastado em tratamento de lesão. Durante a semana, ele trabalhou normalmente e poderá aparecer entre os titulares do técnico Claudinei Oliveira. Sem atuar pelo Papão desde o último dia 13 de julho, o camisa 77 estava em fase de recuperação clínica e ficou de fora das últimas partidas.
ADVERSÁRIO
A situação do Volta Redonda é ruim. Só não é pior que a do Paysandu por conta de míseros dois pontos. Ou seja, o time carioca é o vice-lanterna da Série B, na 19ª colocação, apenas um degrau acima de seu adversário, que soma 21 pontos. A equipe aurinegra segue roteiro bem parecido com o do seu oponente, lutando desesperadamente para deixar a zona de rebaixamento. Se o Papão não vence há sete partidas, o Voltaço, que não faz por onde merecer a alcunha, amarga um jejum de cinco partidas sem vitória e vem a Belém disposto a imprimir uma reação no campeonato.
O clube da Terra do Aço aproveitou a segunda e última “janela” de transferência do Brasileiro, como os bicolores, para tentar reforçar o seu elenco. Foram contratados três atletas, uma aquisição a menos que as feitas pelos bicolores. Acertaram com o clube o zagueiro Igor Morais, o volante Thallyson e o meia Igor Maduro. Todos já estão regularizados e, portanto, à disposição do técnico Rogério Corrêa, que não antecipou se promoverá a estreia dos contratados diante do Papão.
A tendência é que o treinador faça algumas alterações em seu time, mas, em princípio, utilizando jogadores que estão há mais tempo no clube, deixando os novatos como opção para o decorrer da partida. A base da equipe, no entanto, deve ser a mesma que foi derrotada, dentro de casa, no estádio da Cidadania, ou, para os mais antigos, Raulino de Oliveira, pelo Athletic-MG, por 2 a 0. Foi o último tropeço do Volta Redonda no campeonato. Antes, na composição do jejum de vitórias, o grupo sofreu duas derrotas (CRB-AL e Cuiabá-MT) e empatou duas vezes (Ferroviária-SP e Novorizontino-SP).
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