
O Paysandu chegou ao fundo do poço da Série B do Campeonato Brasileiro. A derrota por 1 a 0 para o Novorizontino, dentro da Curuzu, ampliou a sequência negativa para 11 jogos sem vitória.
Com apenas 22 pontos em 28 rodadas, o clube tem 95,4% de risco de queda, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Em meio ao cenário delicado, o executivo de futebol, Carlos Frontini, quebrou o silêncio e falou sobre a pressão no clube. Ele agradeceu a presença da torcida e reconheceu a dificuldade do momento.
"Em primeiro lugar, temos que agradecer ao torcedor que veio ao estádio ontem. Eu nem acreditava que ia vir um número tão grande nos apoiar até o final, mais uma vez, e no final acabamos saindo, mais uma vez, com resultado negativo", comentou.
O dirigente também destacou a necessidade de manter o foco e não se deixar abater. Para ele, a resposta precisa ser imediata já no próximo domingo, contra o Criciúma, em mais um confronto decisivo.
"Para vir hoje trabalhar, temos duas situações, ou vem cabisbaixo e desanimado e tem um jogo muito difícil domingo, ou tem que sacudir a poeira e continuar lutando. É isso que o clube pede. O clube é grande, a marca é grande, o momento nosso é muito delicado, é ruim, mas a gente tem que continuar acreditando, trabalhar, aceitar as críticas, faz parte do nosso momento, mas se baixar a cabeça, domingo fica mais difícil ainda. Então, a gente precisa reagir o mais rápido possível e quando eu falo da gente, somos todos nós. Talvez eu seja o principal responsável e não posso fugir disso daí. Agora é tentar achar o que tem de bom, corrigir o que vem acontecendo nos últimos jogos", pontuou.

Frontini disse que prefere estar à frente em períodos turbulentos, reforçando que acredita no empenho dos jogadores. Ele ressaltou que o time tem sido competitivo, mas sofre em erros que custam caro.
"Eu faço questão principalmente de estar presente nesses momentos difíceis, quando a gente vê que o grupo é trabalhador, o grupo é dedicado, que estão fazendo o possível, você vê que a gente só perde o jogo nos detalhes, não perdemos o jogo de 3, 4, com o adversário dominando o nosso time, seja dentro de casa, seja fora de casa. São detalhes pequenos que estão fazendo uma diferença muito grande, e quando você vê o atleta dando tudo de si, procurando fazer o melhor e não entendendo também o que pode fazer a mais para tentar reverter essa situação, aí você sente junto também", destacou.
Mesmo sob vaias e protestos, o executivo acredita que parte da torcida reconhece a entrega do elenco. Para ele, os detalhes têm pesado mais que a falta de empenho.
"Acredito que uma grande parte da torcida, eu acho que não é 100% não, também consegue ver isso daí, porque a luta, a entrega, o segundo tempo que tivemos chances de gols, está muito claro, aí a gente consegue fazer um gol, você vê que parece que tiramos um peso das costas, aí dois minutos depois esse gol é anulado, e está correto, estava realmente impedido, não estamos questionando isso", finalizou.
Lanterna e pressionado, o Paysandu volta a campo no domingo, precisando de uma vitória urgente para manter vivas as mínimas esperanças de permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. O confronto contra o Criciúma acontece no Heriberto Hülse, às 16h.
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