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'BÚFALO' NÃO VINGOU

Paysandu: Rossi vai de candidato a ídolo a saída pelos fundos

Lesões, desgaste físico e planejamento falho marcam a breve e frustrante passagem de Rossi pelo Paysandu

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Imagem ilustrativa da notícia Paysandu: Rossi vai de candidato a ídolo a saída pelos fundos camera Rossi, atacante do Paysandu, teve uma trajetória marcada por lesões e desafios. Entenda sua jornada e a saída do clube em 2025. | Jorge Luis Totti/Paysandu

No dia 6 de janeiro de 2025, o Paysandu anunciou o atacante Rossi como a grande contratação do ano do clube. Natural de Prainha, na região do Baixo Amazonas, o atacante paraense disse na chegada que jogar no Papão era a realização de um sonho de infância, já que ele é um torcedor alviceleste. No entanto, 10 meses após o anúncio da contratação, o Búfalo deixará o clube do coração, após ter tido um bom início, mas com uma série de lesões que prejudicaram a estadia na Curuzu.

O início da jornada de Rossi no Paysandu foi como o torcedor esperava, muita entrega em campo, com gols e assistências, muitos deles durante o Campeonato Paraense e a Copa Verde. No estadual, o atacante foi um dos artilheiros da competição e entrou na seleção do campeonato, com o Lobo terminando como vice-campeão. Já na Copa Verde, o Búfalo foi decisivo para a conquista do torneio pela 5ª vez, dando assistência para o gol do "saudoso" Matias Cavalleri (também deixou o clube, mas sem um pingo de saudades), que levou a decisão contra o Goiás para os pênaltis, vencida pelos bicolores.

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Durante esse período, Rossi foi uma figura importante não apenas dentro de campo, mas também em questões extracampo. O atacante foi um dos que mais atuaram para o engajamento da torcida na questão da ajuda para as obras do Centro de Treinamento do clube, em que era constantemente flagrado "fiscalizando" o andamento das obras. E também foi o atleta que mais cobrou da diretoria condições de trabalho, como as duras críticas ao gramado da Curuzu durante o jogo de ida das oitavas de finais da Copa Verde, contra o Porto Velho. A cobrança surtiu efeito, pois, a partir dali, começaram as intervenções para melhorar o palco do Vovô da Cidade. Via-se ali que o atleta estava fazendo jus à expectativa criada nele.

Lesões, desgaste físico e planejamento falho marcam a breve e frustrante passagem de Rossi pelo Paysandu
📷 Lesões, desgaste físico e planejamento falho marcam a breve e frustrante passagem de Rossi pelo Paysandu |Jorge Luis Totti/Paysandu

Mas, durante o principal torneio do ano, o qual é o Campeonato Brasileiro da Série B, Rossi foi uma decepção tanto para a torcida como para ele próprio, acredita-se. Das 32 rodadas da Segundona, o atacante foi titular em apenas 13 e marcou apenas dois gols, número abaixo dos artilheiros do time, que são Diogo Oliveira (seis) e Garcez (seis), dupla que chegou após a 11ª rodada. E agora, com o clube muito próximo de ter o 4° rebaixamento desde 2006 confirmado, o atacante negocia uma rescisão contratual antes mesmo do campeonato terminar.

Planejamento atrapalhou o “Búfalo”

Seria 'chover no molhado' dizer que o planejamento do Paysandu para a temporada 2025 foi completamente falho. O desempenho do clube na Série B, por si só, corrobora a afirmação, em que a equipe passou quase todo o campeonato na zona de rebaixamento e, pior, na última colocação, podendo ser rebaixado com rodadas de antecipação. E essa falha, já admitida até pelo presidente Roger Aguilera, impactou diretamente o desempenho do Rossi.

A ideia do "elenco enxuto", trazida pelo então executivo de futebol Felipe Albuquerque, fez com que o Paysandu tivesse no plantel pouquíssimas opções ao longo da maratona de jogos que teve nos primeiros meses do ano. O clube chegou a disputar 4 competições ao mesmo tempo (Pazazão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B); com isso, devido à falta de peças no elenco, diversos jogadores tiveram que ser utilizados até a exaustão.

Os próprios atletas, em meio à maratona, admitiam que não conseguiam se recuperar 100% de lesões devido à escassez de opções minimamente qualificadas para o treinador utilizar nas partidas, e Rossi foi um dos mais sacrificados. Por ser a liderança técnica da equipe, por muitas vezes o atacante saía visivelmente estenuado de campo, já que não havia substitutos disponíveis dentro do plantel.

Paysandu: Rossi vai de candidato a ídolo a saída pelos fundos
📷 |Jorge Luis Totti/Paysandu

Essa situação permaneceu até junho, quando, já sob a direção de Frontini, o clube conseguiu contratar 10 jogadores de uma vez só, para tentar dar uma maior robustez para um elenco claramente cansado. Mas, a solução chegou um pouco tarde, pois o excesso de jogos fez com que o atacante Rossi começasse a sofrer com suscetíveis lesões, o que o impedia de ter uma sequência de jogos. Com isso, o Búfalo foi de referência e liderança do elenco, para carta fora do baralho nesta reta final da competição.

Atacante negocia rescisão

Apresentado com festa em uma churrascaria de Belém no dia 15 de janeiro, o atacante Rossi chegou ao Paysandu demonstrando otimismo e ambição. Declarando-se torcedor do clube, ele afirmou que a vinda não era para disputar a Série B, mas sim com o objetivo de jogar a Série A. “Não vim para um clube do tamanho do Paysandu para jogar uma Série B”, disse o jogador, que vestia a camisa 77.

No entanto, a trajetória de Rossi na Curuzu parece estar chegando ao fim de forma discreta e sem brilho. O que antes era apenas especulação, foi confirmado oficialmente no último domingo (19) pelo presidente do clube, Roger Aguilera, em entrevista à Super Rádio Marajoara. “Quando o contratamos, houve grande entusiasmo e, de início, ele foi o principal nome da equipe. Mas é um jogador com salário alto e vamos buscar um acordo para que ele possa seguir a carreira em outro lugar”, declarou Aguilera.

O dirigente explicou ainda que Rossi passou um bom tempo afastado dos gramados por conta de lesões e atualmente segue no departamento médico. “Já conversei brevemente com ele. Ainda vamos retomar o diálogo quando ele estiver melhor. Na época do Re-Pa, ele já não foi relacionado, e combinamos de voltar a conversar depois que eu retornasse da viagem com o Paysandu em São Paulo”, completou o presidente.

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