O Paysandu enfrenta um momento delicado dentro e fora de campo. Faltando dois meses para o fim da temporada, o clube vive uma grave crise financeira, sem recursos disponíveis em caixa para honrar as rescisões contratuais de jogadores que não fazem parte do planejamento para 2026. E com a confirmação do rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro, tudo tende a se agravar.
A distância entre as cotas das Séries B e C é gigantesca. Em 2025, os clubes da Série B receberam valores que podem chegar a R$ 11,5 milhões, dependendo dos acordos firmados entre os blocos da Liga Forte União (LFU) e da Libra. Além disso, há bônus adicionais pagos ao fim da competição, conforme a classificação final.
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Vale ressaltar que há informações de que o Papão solicitou à CBF a antecipação de cotas referentes a competições do próximo ano — entre elas, a Copa do Brasil —, o que pode comprometer ainda mais o fluxo financeiro futuro. Já na Série C, a realidade é completamente diferente e isso poderá acarretar um impacto ainda maior nos cofres do Papão.
Cada clube recebe da CBF cerca de R$ 1,2 milhão de cota fixa. Aqueles que avançam ao quadrangular final ganham um adicional de aproximadamente R$ 312,5 mil, totalizando R$ 1,5 milhão — quase dez vezes menos que o valor distribuído na Série B. Porém, uma queda de divisão não impacta apenas as cotas de televisão e premiações.
Queda também de receita na bilheteria
O Paysandu também deve sofrer com a redução de receitas de patrocínio, já que a visibilidade da Série C é menor, além da queda na bilheteria e no número de sócios-torcedores, reflexos diretos da menor atratividade técnica da competição. A crise financeira ocorre em meio a uma temporada conturbada.
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