O rodízio de técnicos no comando do time poderia até justificar a péssima campanha do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas não é o caso. Agora, o clube volta ao "inferno".
O Papão trocou de treinador por três vezes como fizeram outras equipes que participam do campeonato e que não estão rebaixados à Série C de 2026, como o Papão.
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O América-MG, por exemplo, já teve no comando William Batista, Enderson Moreira e, agora, Alberto Valentim. Um outro exemplo bem próximo da Curuzu está do outro lado da avenida almirante Barroso, o Remo, que já teve, também, a mesma quantidade de técnicos.
O Coelho, que chegou a ser vice-lanterna, estava em 14º lugar antes do começo da 35ª rodada da Segundona, e já garantiu a participação na divisão da próxima temporada.
O maior rival bicolor ocupa posição ainda mais privilegiada, integrando o G-4 da competição, estando no 3º treinador, o paulista Guto Ferreira, que sucede a Daniel Paulista e Antônio Oliveira.
O problema maior do Paysandu parece ser mesmo a falta de qualidade do elenco do clube, que tanto Luizinho Lopes como Claudinei Oliveira e o atual treinador, Márcio Fernandes não podiam, obviamente, resolver.
Análise da Campanha do Paysandu
Para um clube que sonha em ascender à Série A ou pelo menos se segurar na Série B, apostar em jogadores vindos das Séries C e até da D é praticamente cometer suicídio.
E o Papão, que apostou na contratação desses atletas de forma emergencial, aproveitando a segunda "janela" de transferência, comprova isso na prática, com o rebaixamento do time à Terceirona do ano que vem.
Mas, de uma forma em geral, o Papão foi pra lá de infeliz na contratação de jogadores para a disputa do Brasileiro. Tirando uns dois, três jogadores que comprovaram eficiência, como é o caso do atacante Maurício Garcez, os demais não conseguiram mostrar qualidade para a disputa da Segundona.
Como se não bastasse, o clube ainda perdeu jogadores de comprovada eficiência, como o volante João Vieira e os atacantes estrangeiros Esli Garcia, venezuelano, e Borasi, argentino, que se destacaram na temporada anterior.
Sem falar na liberação de Juninho para o ABC-RN, único meia no elenco do clube, pra lá de superior a Denner, um dos contratados pelo clube.
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