Sem dúvidas, a expectativa do Remo em fazer uma boa partida e, consequentemente, voltar a vencer pela Série C nesta tarde, é o principal objetivo da agremiação para continuar o planejamento em busca da classificação à segunda fase do Campeonato Brasileiro. Contudo, antes da bola rolar, o assunto “Baenão” é o que toma conta entre o Fenômeno Azul. Desde que foi anunciada a sua reabertura oficial, na última terça-feira, a ansiedade do torcedor tem se pautado em cima do novo visual da praça esportiva, já que passou por inúmeras adaptações para a aptidão estrutural. A diferença do Evandro Almeida, da realização da última partida, ainda em 2014, para hoje, é gritante.

Só para se ter uma ideia, de acordo com os representantes técnicos da própria CBF, o estádio remista é o único do Estado capaz de sediar jogos da Primeira Divisão Nacional, tanto pela estrutura quanto pelas condições de gramado. As dependências da localidade abrangem todos os requisitos necessários, como camarins específicos para arbitragem feminina, por exemplo. Além disso, todas as extremidades do estádio irão receber a torcida, pois, não apenas as arquibancadas, mas como as áreas da Travessa Antônio Baena e Travessa das Mercês terão a sua capacidade determinada para público.

CAPACIDADE

Para hoje, são esperados quase 14 mil torcedores (13.792 exatos), mais do que o dobro da última vez em que o local foi aberto para o futebol profissional, quando recebeu pouco mais de 5 mil pessoas, na vitória em 4 a 0 diante do Independente, pelo jogo da volta da semifinal do Estadual. O aumento na capacidade ocorreu pelo alto investimento no decorrer dos anos para melhorias na praça esportiva.

São estimados mais de R$ 1 milhão em gastos no Baenão, desde que o local entrou em inatividade, algo que engrandece o feito da reabertura. “É com muito prazer, muita felicidade que atingimos esse objetivo. Mas tudo isso só foi viabilizado pelo trabalho conjunto de todos, em especial, do torcedor que sempre bancou e acreditou”, disse o presidente Fábio Bentes.

Foto: Wagner Santana/Diário do Pará

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