
Após sofrer um trauma na cabeça durante o primeiro clássico Re-Pa da final do Campeonato Paraense, o meia Jaderson, do Clube do Remo, tem apresentados melhoras gradativas em seu quadro clínico de saúde. A informação foi divulgada por especialistas que acompanham o caso, reforçando que esse tipo de evolução é comum em traumas cranianos significativos.
De acordo com o neurocirurgião Amilton Júnior, após lesões graves na cabeça, oscilações durante a evolução do edema cerebral são comuns de acontecer. "Então, a cada piora clínica, realizamos uma tomografia para verificar o estágio de evolução do edema cerebral. Com base nesses exames, ajustamos as ações médicas, mas tudo faz parte do processo de recuperação”, disse.
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Na entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (13), ele destacou também sobre o período de retorno de atividades do camisa 10 que ainda é considerada incerta. “Inicialmente, estamos preocupados com a vida. Estamos num período de instabilidade, então fica muito difícil prever o que vai acontecer. Não acredito que ele volte em menos de 30 dias. Não falo nem em jogar, mas em realizar alguma atividade física. Mesmo assim, não posso cravar isso”, afirmou.

O chefe do departamento médico do Clube do Remo, doutor Jean Klay, garantiu que Jaderson está sendo avaliado constantemente para garantir sua segurança antes de qualquer retorno às atividades esportivas. Ele também fez um alerta: “Faço um alerta e consulto a literatura médica para saber se já houve um caso tão sério como o do Jaderson. Não dá para descobrir em campo”, disse.
“O caso do Jaderson nos mostra que não temos como saber a dimensão de um trauma na cabeça sem exames de imagem. Este ano mesmo tivemos o caso do Edson Kauã, que não conseguimos detectar em campo. Ele precisou sair no intervalo para que pudéssemos ter certeza da concussão. Por isso, defendo o ‘VAR médico’, para que choques como esse, não perceptíveis a olho nu, sejam avaliados”, conclui o médico do Remo.
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