
O Clube do Remo terá um total de dez partidas pela frente na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro, sendo que entre elas, seis delas serão em disputadas em Belém. A sequência de jogos em casa é vista como decisiva para o Leão Azul afastar qualquer risco de rebaixamento e, quem sabe, ainda voltar a sonhar com uma vaga no G4, que até a semana anterior, era considerado como o principal objetivo da equipe na competição.
O desafio começa neste domingo (29), contra o CRB, no Baenão. Em seguida, o Remo encara o Athletico-PR no mesmo estádio, no dia 9 de outubro. No dia 14, tem o aguardado clássico Re-Pa, com mando do Paysandu, no Mangueirão — com o estádio dividido igualmente entre as torcidas. Depois, o Leão volta a jogar em casa contra o Athletic-MG (18/10), Chapecoense (02/11) e, na última rodada, recebe o Goiás (22/11), fechando a campanha da Série B.
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E com foco nos próximos desafios, o técnico Guto Ferreira destacou a importância da mudança imediata de postura do time em campo e do apoio da torcida nesta reta final. Apresentado oficialmente nesta sexta-feira (27), ele afirmou: "Temos que resgatar a gana e a vontade de vencer do início do campeonato. O torcedor é muito importante para a confiança ser resgatada. De uma maneira rápida, a busca da mudança de comportamento. Ser mais agressivo, defensivo e ofensivo", disse.
Com 39 pontos e ocupando a 12ª colocação, o Remo agora trabalha com uma meta mais realista: garantir o quanto antes a pontuação mínima para evitar qualquer ameaça de rebaixamento. "Qual é o meu controle? Acreditar e trabalhar. E todo mundo junto, como o presidente disse aqui, nessa união que existe, com essa torcida que pode fazer a diferença junto com a equipe de dentro de casa, já é um caminho muito importante ser continuo", definiu.
TEM QUE ACREDITAR
Guto Ferreira conhece bem o caminho do acesso. Em seu currículo, acumula quatro subidas à Série A do Campeonato Brasileiro: com a Ponte Preta (2014), Bahia (2016), Internacional (2017) e Sport (2019). Com isso, a diretoria azulina aposta em sua experiência para ajustar rapidamente o time e aproveitar o calendário favorável com maioria de jogos em casa. "O espaço é curto, é, mas é possível. Como disse o presidente, ninguém jogou a toalha. É muito difícil, muito difícil, mas é possível. Então, se existe possibilidade, se é possível, vamos buscar ela", finalizou.
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