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LEÃO NA ELITE

Remo vira sobre o Goiás, conta com tropeço do Criciúma e retorna à Série A após 31 anos

Com gols de Pedro Rocha e dois de João Pedro, Leão Azul vence por 3 a 1 no Mangueirão e celebra um acesso histórico que sacudiu Belém.

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Poderia ser apenas mais um domingo abafado em Belém, com a chuva rondando o Mangueirão e o cheiro de tensão pairando sobre a cidade, mas o destino decidiu escrever outra história. Em uma tarde que começou com nervos à flor da pele e terminou em êxtase coletivo, o Clube do Remo protagonizou um capítulo épico de sua trajetória: venceu o Goiás de virada por 3 a 1, viu o Criciúma ser derrotado por 1 a 0 pelo Cuiabá e, assim, quebrou um jejum de 31 anos para voltar à elite do futebol brasileiro. Era como se cada minuto carregasse décadas de espera - e a explosão azulina nas arquibancadas comprovou isso.

Em campo, os heróis da tarde atenderam pelo nome de Pedro Rocha, autor de uma bomba que iniciou a virada, e João Pedro, que marcou duas vezes para selar o triunfo histórico. O Goiás até saiu na frente, mas não resistiu à pressão do Leão Azul, que tomou conta do jogo, virou, ampliou e fez o Mangueirão tremer como há muito não se via. Quando o apito final confirmou o acesso, o estádio virou redenção, festa, lágrimas e libertação. Remo está de volta à Série A. E Belém, inteira, voltou a sonhar.

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PRIMEIRO TEMPO

O primeiro tempo no Mangueirão foi daqueles que parecem durar uma eternidade, de tanta tensão, chuva, suor e energia acumulada nas arquibancadas. Desde os primeiros segundos, com o estádio ainda ajustando a emoção após um atraso de sete minutos, ficou claro que Remo e Goiás não entraram para um jogo comum. Era decisão, era vida em disputa, e cada lance refletiu exatamente isso.

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Logo aos 2 minutos, o clima quente apareceu antes mesmo da chuva: Gonzalo Freitas, do Goiás, levou cartão amarelo após falta dura em Caio Vinícius. O Remo respondeu com uma cobrança de falta de Sávio, sem perigo. Apesar da pressã inicial do Leão, quem marcou primeiro foi o Goiás. Aos 7, após cruzamento da direita, a defesa azulina afastou mal e Willean Lepo pegou de primeira, abrindo o placar.

PRESSÃO REMISTA E EMPATE

O golpe inicial mexeu com o time remista, que levou novo susto aos 10, quando Welliton Matheus finalizou para fora. Mas a resposta veio em forma de pressão: entre os 15 e os 20 minutos, o Remo empurrou o adversário para trás, com chutes de Pedro Rocha, Cantillo e boas intervenções de Tadeu. A partida pegava fogo, mas também esquentava no psicológico - o Goiás chegou a parar o jogo aos 28, com o goleiro pedindo atendimento e gerando protestos azulinos por suposta cera.

A reta final do primeiro tempo foi tão caótica quanto eletrizante. Aos 34, Klaus quase empatou de cabeça, obrigando Tadeu a fazer uma defesa monumental. Logo depois, o Mangueirão enfrentou um problema de energia, tirando o VAR de operação justamente quando a chuva engrossou sobre Belém. Raphael Claus deu 5 minutos de acréscimos, e bastou isso para o drama crescer ainda mais: aos 48, Pedro Rocha acertou uma verdadeira bomba de fora da área, igualando tudo e fazendo o estádio explodir em um grito preso desde os 7 minutos.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou com o Mangueirão pulsando mais forte a cada minuto, como se a arquibancada soubesse que algo grandioso estava prestes a acontecer. A bola voltou a rolar com o Remo modificando o meio-campo - Pavani entrou no lugar de Cantillo - e rapidamente o Leão mostrou que não estava satisfeito com o empate. Logo nos primeiros movimentos, Sávio, Pedro Rocha e Jaderson puxaram ataques perigosos, enquanto Caio Vinícius quase marcou de cabeça após escanteio.

O Goiás respondeu em cobrança desviada de Jajá, mas o Remo era quem ditava o ritmo. A pressão azulina amadureceu aos 18 minutos: Sávio avançou pela esquerda, tabelou com Pedro Rocha, que cruzou no primeiro pau para João Pedro completar de primeira. Virada no Mangueirão, explosão nas arquibancadas e um rugido coletivo ecoando por Belém.

CRICIÚMA PERDE E JOÃO PEDRO FAZ O TERCEIRO

Com o Criciúma perdendo para o Cuiabá, o Remo já figurava no G-4, e o clima de decisão tomou conta. Substituições pipocavam dos dois lados - Danilo, Jean Carlos, Pedrinho, Nathan Camargo, Jorge, Janderson - num xadrez tenso e frenético. O Goiás tentava reagir, mas se via engolido pela intensidade remista. E foi justamente no momento de maior pressão que a estrela de João Pedro brilharia de novo. Aos 39 minutos, após mais uma jogada trabalhada pelo setor ofensivo, o camisa azul marcou o terceiro gol, decretando a vantagem folgada e levando o Mangueirão ao delírio.

Com a torcida cantando mais alto do que a chuva, os minutos finais foram apenas para administrar a festa: substituições, cartões e o relógio conspirando para o desfecho histórico. Aos 42, João Pedro e Kayky deixaram o campo ovacionados, enquanto a torcida já se preparava para celebrar o impossível que enfim se tornara realidade. Quando o apito final ecoou, a virada por 3 a 1 estava escrita - e o Remo, depois de 31 anos, estava de volta à Série A.

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