Helder vibra com acesso do Remo e exalta força do futebol paraense

No Mangueirão, a noite em que o Clube do Remo voltou à Série A após 31 anos, ganhou contornos épicos graças à presença maciça de milhares de torcedores entrelaçados em uma mesma corrente azulina. Entre eles estavam o governador Helder Barbalho e o ministro das Cidades, Jader Filho, ambos azulinos assumidos, que acompanharam a partida no estádio e falaram ao vivo à Rádio Clube do Pará logo após o apito final.

"Hoje o Remo teve essa intensidade, conseguiu reverter um cenário muito difícil", disse Helder, lembrando que assistiu simultaneamente ao duelo entre Cuiabá e Criciúma. "O Cuiabá foi absolutamente hegemônico… fez com o Criciúma o que o Avaí fez com a gente no último jogo."

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O governador destacou ainda o impacto do acesso para o Pará como um todo. "Isso significa muito pra essa torcida. Não é só futebol, é o estado do Pará vivendo um momento especial", afirmou, ao lembrar investimentos como a reforma do Mangueirão. Helder também lamentou a situação do Paysandu, outro grande do futebol paraense: "Eu só não tô feliz por completo porque o Paysandu não merecia estar na Série C… o que eu puder ajudar, vou ajudar."

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FESTA NA ALDEIA

E aproveitou a transmissão para fazer um apelo direto aos torcedores: "Peço que a torcida vá para a Aldeia Cabana e evite a Doca… não é correto destruir um equipamento público que acabamos de entregar.” O esquema de deslocamento da equipe também foi confirmado: os jogadores saíram do estádio rumo ao local da festa em carro do Corpo de Bombeiros.

Já o ministro Jader Filho não conteve a emoção. "O coração falou mais forte e eu saí correndo pra vir comemorar aqui com o Remo", disse. Para ele, a festa no Mangueirão reflete o tamanho do futebol paraense no cenário nacional: "As duas torcidas são de Série A… O Pará tem absolutamente tamanho para ter dois clubes na Série A." Jader destacou a força da massa azulina: "Com todo respeito às torcidas de outros estados, isso aqui é o verdadeiro torcedor.” E encerrou celebrando a noite histórica: “Não tem preço ver essa alegria. Agora é crescer, crescer e crescer."

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